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Diário da Amazônia

“Tarde de Diálogos” na F. Meirelles

Desafios e avanços do gênero feminino são os focos de evento da biblioteca.

Por Assessoria
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Publicado: 12/03/2016 às 10h21min

Alunos do Ensino Médio e Técnico lotaram o auditório para acompanhar o debate

Alunos do Ensino Médio e Técnico lotaram o auditório para acompanhar o debate

Em comemoração ao mês da mulher, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, realizou, na última quinta-feira, 10 de março, o painel: Tarde de Diálogos, com o tema, “O Papel da Mulher no Contexto profissional Atual: Avanços e Desafios”. O evento contou com a presença da juíza da 6ª Vara Federal da Sessão Judiciária de Rondônia, Jaqueline Amaral, da primeira-tenente Almeida, da 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª BIS), da médica e professora Marina Bezerra e da jornalista e professora Iule Vargas.

Mulheres com atuações de destaque na cidade que dialogaram com alunos do Ensino Médio, técnico e usuários da Biblioteca Municipal. “Acredito que muitos avanços aconteceram baseados em sacrifícios de mulheres de diferentes épocas e na atualidade. Estas chegaram a abrir mão até mesmo da sua própria essência. Hoje, um grande desafio para a mulher é equilibrar o aspecto profissional de maneira que possa corresponder às expectativas que a sociedade espera da sua função e ainda conseguir conciliar a família e estar bonita. É impossível estar quatorze horas no trabalho”, observou a juíza Jaqueline Amaral.

O estudante Paulo Gabriel Andrade de Oliveira fala da sua impressão sobre o debate. “Achei importante este evento para conhecer as profissões e saber que ainda existe muito preconceito com relação às profissões e uma das palestrantes disse para nunca desistirmos do nosso sonho. Lutar até conseguir”, disse.

A artista plástica Adeline Jacob, que está com exposições na Biblioteca Francisco Meireles, participou do evento. “As convidadas são mulheres jovens que trouxeram para nós suas experiências e também do preconceito sofrido. É o caso da médica Marina Bezerra que citou o preconceito com a sua pele. Disse que na faculdade que fez, de 50 alunos somente quatro eram negros. Estas informações são valiosas, pois estes jovens que aqui estão, não importa a profissão, vão saber lidar com esse tipo de situação e obter sucesso”, conta. Foi um momento de debate sobre a igualdade de gênero e de refletir sobre a mulher no mercado de trabalho e na sociedade. Também uma discussão sobre as conquistas tão lembradas no dia 8 de março.



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