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Editorial

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Publicado: 16/10/2020 às 08h48min

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Tecnologias e sustentabilidade como aliados do campo

O Brasil tem avançado como grande produtor mundial de alimentos e pode crescer muito mais. Um dos fatores determinantes para a evolução..

O Brasil tem avançado como grande produtor mundial de alimentos e pode crescer muito mais. Um dos fatores determinantes para a evolução se deve ao desenvolvimento e incorporação de inovações tecnológicas. Isso engloba todas as fases das cadeias produtivas e a tecnologia no campo vem aperfeiçoando rapidamente. A Embrapa tem concentrado pesquisas na inclusão de tecnologias em favor da melhoria da produção. Os fabricantes de equipamentos e implementos agrícolas também tem esforço semelhante. De aplicativos à tratores, tudo tem aperfeiçoado no sentido de fazer mais em menos tempo e a menor custo.

Mas esses investimentos ainda são poucos diante do que outros países têm feito em aproveitamento das tecnologias no campo. De tratores autônomos à satélites, tudo tem contribuído. A tradição de investimentos em pesquisas, ciências e tecnologias ainda deixa a desejar no Brasil. Poderíamos estar muito mais à frente e com volumes de produção ainda maiores. O momento é propício para se debater sobre o assunto e buscar novos campos do conhecimento para elevar a nossa nação ao patamar de maior celeiro de alimentos do mundo.

Não basta somente pensar em expansão. É preciso avançar também em modelos de ocupação do espaço agrário. Recentemente foi divulgado em grande mídia especializada, uma fazenda no Mato Grosso do Sul que aplicou o método de pastagem consorciada com reflorestamento. A iniciava vem dando excelentes resultados econômicos e pode servir de base para outras grandes e médias propriedades. Se gado e madeira tem valor elevado, por que não aliar as práticas em áreas antropizadas, que são aquelas cujas características originais foram alteradas.

Esse tipo de iniciativa precisa correr tão rápido quanto o avanço tecnológico para reaproveitar os espaços em uso e multiplicar o volume de produção. Os novos métodos menos expansivos garantem a sustentabilidade dos negócios e dos ecossistemas. 


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