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Diário da Amazônia

Tem algo na poeira do Parque dos Tanques

Sexta feira dia 26, o governador Cel. Marcos Rocha e o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, mais a deputada federal Mariana Carvalho e o..

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Publicado: 28/07/2019 às 08h48min

Sexta feira dia 26, o governador Cel. Marcos Rocha e o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, mais a deputada federal Mariana Carvalho e o deputado federal Léo Moraes com o deputado estadual Heyder Brasil além de secretários de estado com destaque para o superintendente da Setur Gilvan Pereira, participaram e alguns até fizeram uso da palavra, da abertura da 38ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que até o próximo domingo dia 4 de agosto, acontecerá no Arraial Flor do Maracujá.

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O que não podemos admitir é que o cerimonial, não tenha realizada uma pesquisa precisa, quanto à história da festa que está completando 38 anos.

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Só para aguçar a mente de quem passou a “história”, ao locutor oficial do cerimonial do governo estadual. As apresentações folclóricas em Porto Velho começaram no ano de 1921 e não 1920, como foi anunciado. Outra gafe ou mancada e até falta de informação:

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A 1ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás aconteceu no mês de junho do ano de 1982, na quadra do Colégio Rio Branco e não em 1983 (como foi anunciado).

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Ontem durante a transmissão (ao vivo) direta do Parque dos Tanques pela RedeTV-RO e TV Cultura, a apresentadora Janaína entrevistou a professora Nazaré Silva a criadora do Arraial Flor do Maracujá e ela explicou direitinho, como foi que a Mostra se transformou num Arraial, que recebeu o nome de Flor do Maracujá. E se disse orgulhosa de ver que “O filho cresceu e continua sendo, aos 38 anos, sucesso”. Parabéns professora Nazaré.

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Para não cometer injustiça com ninguém, vamos registrar como foi que a festa começou realmente.

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Quem está completando 38 anos de existência, é a Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás que foi criada pela equipe da Secet em 1982, comandada pela professora Yedda Bozarcov e contava entre outros com a professora Hilda, Flávio Carneiro, Isaias, Gutemberg, João Zoghbi e outros cujos nomes, não lembro no momento. A 1ª Mostra aconteceu na Quadra de Esportes do Colégio Rio Branco.

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O Arraial Flor do Maracujá aconteceu pela 1ª vez no ano de 1983. Na realidade quando surgiu a ideia da realização do Arraial o nome Flor do Maracujá ainda não havia sido escolhido. Seria o Arraial da Associação dos Funcionários da Secet cuja presidente era a professora Nazaré Silva.

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Como durante a realização da 1ª Mostra, muitos ambulantes montaram barracas de comidas típicas ao redor da quadra do Rio Banco, a professora Yedda Bozarcov resolveu procurar uma área adequada para montar realmente um arraial.

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Nessas alturas a professora Nazaré Silva foi eleita presidente da Associação dos Funcionários da Secet e como boa festeira idealizou a realização de um arraial junino que aconteceria no espaço ao lado do Ginásio Claudio Coutinho e correu atrás de patrocinadores, conseguindo total apoio da distribuidora da cerveja (paraense) Cerpa mais a colaboração do Comando da Cia de Fronteira Acre Rondônia – CFAR.

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Foi então que o secretário da Secet Dr. Vitor Hugo chamou a professora Yedda e sugeriu que falasse com a Nazaré e levasse a Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás para o Arraial que graças a pesquisa dos funcionários Flavio Carneiro, José Monteiro e João Zoghbi foi batizado com o nome da “Arraial Flor do Maracujá”. Isso foi no ano de 1983.

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Voltando a abertura da 38ª Mostra. Estranhamos a ausência dos representantes das Associações Unajup. Federon e Guarnecer na equipe que abriu oficialmente o Arraial. Nem mesmo os grupos folclóricos que já estavam no Parque para se apresentar, foram convidados a participar da solenidade.

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Tem algo na poeira do Parque dos Tanques, que não é bom senso!



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