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Termelétricas devem encarecer conta de luz

A conta de luz deverá ficar 1,6% mais cara para compensar os gastos do ano passado com o uso de usinas termelétricas -aquelas..

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Publicado: 14/01/2014 às 03h17min | Atualizado 21/04/2015 às 13h29min

ENERGIAA conta de luz deverá ficar 1,6% mais cara para compensar os gastos do ano passado com o uso de usinas termelétricas -aquelas que são movidas, por exemplo, a carvão, gás e óleo combustível.

Com a medida, o governo reaverá R$ 9,6 bilhões que antecipou às distribuidoras para cobrir essas despesas.
O reajuste na conta do consumidor neste ano, porém, não será suficiente para resolver o problema.
Como o valor gasto foi muito alto, o reajuste de 1,6% também aparecerá na conta de energia dos usuários pelos próximos quatro anos, ou seja, até 2018.

Esse percentual, por enquanto, é uma estimativa da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que terá de submeter os números à consulta pública.

Não há previsão para anúncio oficial do percentual ou para alteração das tarifas praticadas.
O número também não inclui outros gastos das empresas de energia que devem ser repassados ao consumidor no momento do reajuste tarifário anual.

Historicamente os gastos com termelétricas são cobertos pelas empresas de distribuição de energia.
No momento do reajuste das tarifas dessas empresas, que ocorre anualmente, elas repassam o custo extra para o usuário.
Socorro

No ano passado, porém, as elétricas perceberam que o gasto térmico seria muito elevado.
Se elas tivessem de desembolsar sozinhas esse dinheiro e recebê-lo um ano depois, o caixa das empresas poderia ficar comprometido. Por isso, pediram socorro ao governo.

Foi feito então um acor- do em que o governo se comprometeu a fazer todos os pagamentos. Começaria a ser reembolsado a partir deste ano.
Para evitar que o consumidor tivesse um aumento muito acentuado, também foi acordado que as cobranças seriam graduais e poderiam ser concluídas em cinco anos.
Seca

Os altos gastos com térmicas estão relacionados à forte seca que atingiu o país no fim de 2012.
Com reservatórios muito baixos e para não comprometer a segurança do sistema elétrico. (Folhapress)



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