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Diário da Amazônia

Transtornos de obras são discutidos na ALE

Em audiência de instrução deputados trataram da agilidade.

Por Assessoria
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Publicado: 07/10/2017 às 06h15min

Na reunião, representante da Caerd disse que novas obras terão prazo de 15 dias

A execução de obras por parte da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), que não são finalizadas, e provocam transtornos à população, foi discutida em audiência de instrução nesta semana no Plenarinho da Assembleia Legislativa, com a participação de representantes da empresa e do município de Porto Velho. Na ocasião, o deputado Jesuíno Boabaid (PMN) informou que recebeu carta da Associação dos Moradores do Residencial Vitória reclamando da falta de conclusão dos serviços da Caerd.

“Eles elogiam as obras para levar água e esgoto à população, mas reclamam do atraso para a conclusão e fechamento das obras”, afirmou Jesuíno.

O coordenador técnico da Caerd e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Uilton Ferreira Azevedo Júnior, explicou que não são obras da Caerd, mas do PAC em Porto Velho, para ampliação das redes de água. O atraso, segundo ele, deve-se ao fato de os materiais utilizados atualmente serem incompatíveis com os usados no passado.

Conforme Uilton Júnior, em ruas que não têm asfalto foi solicitado à empresa que retorne e faça a compactação para que não cause mais transtornos à população. Ele deixou com o parlamentar um cronograma de atividades de ruas com previsões de datas para acompanhamento, que dependem do clima para cumprimento da agenda. Novas obras segundo Uilton Júnior terão prazo de 15 dias para a abertura e fechamento.

O secretário de Obras do município, Tiago Danbros, falou da questão da compactação do material que acaba ondulando após a colocação do asfalto, que segundo ele é em decorrência da acomodação do terreno. Danbros também pediu que os locais em que a Caerd fizer manutenção sejam comunicados ao município para que possa executar a recomposição.

O fiscal de posturas do município, Rainey José Viana, citou que em Curitiba (PR) no mesmo tipo de obra os equipamentos são diferentes e este tipo de problema não ocorre. “Aqui as empresas reutilizam o material que foi retirado, o que acaba por dar problema”, disse, acrescentando ser preciso cobrar das empresas agilidade na prestação de serviços e utilização de maquinários e materiais adequados.



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