Em solenidade marcada para as 17h da próxima quarta-feira, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) vai diplomar os candidatos eleitos em outubro e seus respectivos suplentes. Serão diplomados o governador Confúcio Moura (PMDB)e o vice Daniel Pereira (PSB), além do senador reeleito Acir Gurgacz (PDT), os oito deputados federais e os 24 deputados estaduais. A cerimônica, restrita a credenciados e convidados, será realizada no auditório da Unopar, na rua Matrinchã, 996, bairro Lagoa, em Porto Velho.
No caso do governador e seu vice, a posse acontecerá no próximo dia primeiro; e a dos parlamentares em fevereiro. De acordo com o TRE-RO, ao todo serão diplomados 49 candidatos, dos quais 35 são titulares e 14 suplentes.
A expectativa dos organizadores é que aproximadamente mil convidados prestigiem o evento, a partir do qual são iniciados alguns prazos legais, como a prerrogativa de foro.
Dos atuais 24 deputados estaduais, 11 conseguiram a reeleição (Adelino Follador, Glaucione, Lebrão, Maurão de Carvalho, Marcelino Tenorio, Luizinho Goebel, Saulo Moreira, Edson Martins, Hermínio Coelho, Ribamar Araújo e Jean Oliveira) enquanto que dos oito deputados federais apenas três: Marinha Raupp, Nilton Capixaba e Marcos Rogério.
Os eleitos para a Assembleia Legislativa em Rondônia são: Airton Gurgacz, atual vice-governador; Lúcia Tereza, Laerte Gomes, Rosangela Donadon, Só Na Bença, Aélcio da TV, Lazinho da Fetagro, Dr. Neidson, Cleiton Roque, Jesuíno Boabaid, Léo Moraes, Alex Redano e Ezequiel Junior. E para a Câmara Federal foram: Mariana Carvalho, Lucio Mosquini, Luiz Claudio, Expedito Netto e Lindomar Garçon.
Na esfera federal, dos 594 parlamentares que compõem o Congresso (513 deputados e 81 senadores), pelo menos 236 não retornarão em fevereiro.
No caso de Lúcio Mosquini, que se encontra preso há uma semana em Porto Velho, se a defesa não conseguir habeas corpus, a diplomação será entregue no presídio.
Mosquini foi o quinto mais votado no Estado, com 40.595 votos, que representam 5,08% do eleitorado rondoniense.
Sua prisão ocorreu como desdobramento da Operação Ludus realizada pelo Ministério Público do Estado com o apoio das polícias Militar e Rodoviária Federal, além do Tribunal de Contas do Estado, para investigar uma suposta organização criminosa que atua na contratação e execução das obras do Espaço Alternativo (pista para a prática de esportes), na avenida Jorge Teixeira, em Porto Velho, orçadas em R$ 22,8 milhões. A organização tem à frente agentes políticos, empresários e policiais militares, envolvidos em fraude a licitação, peculato, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, entre outros crimes, segundo o MPE.