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Tubarões que andam são descobertos na Austrália

Tubarão ou cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico pertencente à superordem..

Publicado: 23/01/2020 às 09h55

Tubarão ou cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico pertencente à superordem Selachimorpha. Sabe-se que os tubarões estão vivos no planeta Terra, há muitos anos. Aproximadamente, há 400 milhões de anos.

O animal realmente dá medo, ainda mais quando estamos falando das espécies bizarras. É pensar em tubarão para filmes de suspense, pessoas tendo partes do corpo arrancadas e praias que não são recomendáveis para mergulho virem à mente. Esse tipo de animal é temido por todos e tem mais de 300 espécies.

E os cientistas estão sempre fazendo pesquisas e descobrindo novas espécies. Em uma pesquisa que durou 12 anos, uma equipe internacional de cientistas descobriu quatro novas espécies de tubarões andantes. Essa descoberta quase duplicou o total de espécies previamente conhecido desses animais raros.

Se você pensou quando leu que um tubarão andante iria caminhar atrás de você na praia e te atacar sorrateiramente não é bem esse o caso. Essas novas espécies foram encontradas entre o norte da Austrália e da Nova Guiné. E a fisiologia delas as permitem atacar animais marinhos minúsculos.

“Com menos de um metro de comprimento, em média, os tubarões andantes não ameaçam as pessoas”, diz a bióloga Christine Dudgeon, da Universidade de Queensland, na Austrália.

“Mas a capacidade deles de resistir a ambientes com pouco oxigênio e caminhar nas barbatanas lhes dá uma vantagem notável sobre suas presas de pequenos crustáceos e moluscos”, continua.

Espécies

Essas espécies descobertas são do gênero Hemiscyllium. E os analisando, geneticamente, eles foram ligados a cinco tipos já existentes de tubarão.

“Nós estimamos a conexão entre as espécies com base em comparações entre o DNA mitocondrial que é transmitido através da linhagem materna. Esse DNA codifica as mitocôndrias, que são as partes das células que transformam oxigênio e nutrientes dos alimentos em energia para as células”, explicou Dudgeon.

E os resultados do DNA mostraram que as novas espécies descobertas eram consistentes com as espécies já existentes. As já conhecidas são vistas desde o período cretáceo tardio, que datam entre 66 a 100 milhões de anos.

Por causa de ser muito antigo é difícil, determinar como as espécies de tubarões surgiram. E porque elas evoluíram algumas adaptações separadas.

“Pode ser desafiador identificar as forças que impulsionam a especiação em ambientes marinhos para organismos capazes de dispersão generalizada, porque suas distribuições contemporâneas frequentemente desmentem os processos históricos responsáveis ??pela diversificação inicial”, explicam os autores.

Mudanças

Mesmo que seja complicado de determinar, isso não impede que se especule. Os pesquisadores dizem que o Hemiscyllium pode realmente ter andado pelo local, enquanto as mudanças climáticas e atividades tectônicas aconteciam.

“Os dados sugerem que as novas espécies evoluíram depois que os tubarões se afastaram de sua população original. E se tornaram geneticamente isolados em novas áreas. E se desenvolveram em novas espécies”, ressalta Dudgeon.

“Eles podem ter se movido nadando ou andando, em suas nadadeiras. Mas também é possível que eles tenham pegado carona em recifes, que se deslocam para o oeste através do topo da Nova Guiné, cerca de 2 milhões de anos atrás”, conclui.

FONTE: Fatos Desconhecidos

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