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Diário da Amazônia

‘Ufa!’, diz Regina Duarte após ser exonerada da Secretaria da Cultura

A atriz Regina Duarte postou hoje uma foto do decreto que mostra sua exoneração da Secretaria Especial da Cultura. Além da imagem, ela..

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Publicado: 10/06/2020 às 09h42min

A ex-secretária especial de Cultura, Regina Duarte Imagem: Isac Nóbrega/PR

A atriz Regina Duarte postou hoje uma foto do decreto que mostra sua exoneração da Secretaria Especial da Cultura. Além da imagem, ela se manifestou rapidamente sobre a saída do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Deu-se! #Ufa!”, postou.

A exoneração foi publicada na edição desta madrugada do Diário Oficial da União (DOU) e é assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

 

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Deu-se ! #ufa ! ☺️🎭🎼🎵🎶💖😉🙏🇧🇷

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O anúncio da saída da atriz aconteceu em 20 de maio. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que Regina estava com saudade da família e que a mudança seria para o “bem” dela, em respeito ao “passado” da atriz — que encerrou um contrato de mais de 50 anos com a TV Globo para virar secretária — e “por tudo o que representa para todos nós”. Regina disse que assumiria cargo na Cinemateca.

Até o momento, não foi oficializado o nome de um substituto para a vaga. O nome mais cotado para o cargo é o do ator Mário Frias. Nos últimos dias, Frias chegou a demonstrar apoio e publicar uma imagem ao lado do ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Regina Duarte se manifestou sobre a saída na semana passada por meio de um texto publicado em suas redes sociais.

“E por falar em Cultura… Aceitei assustada o convite para a missão. Aceitei por amor ao meu país, por paixão irrefreável por Arte e Cultura, por confiança no governo Bolsonaro. Aceitei porque muita gente, muita gente mesmo, quando cruzava comigo, em qualquer lugar, com o olho brilhando de esperança, dizia: ‘Aceita, Regina!'”, escreveu a atriz.

Ela deixou a Globo para assumir o cargo no governo Bolsonaro e é entusiasta do presidente. No entanto, a atriz sofreu desgaste na pasta e foi fritada pelo presidente Bolsonaro no tempo em que permaneceu na função. Ela não tinha apoio entre os pares da classe artística e foi criticada quando relativizou a tortura e minimizou mortes ocorridas durante a ditadura militar, em entrevista à CNN Brasil.

 

UOL



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