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Diário da Amazônia

Um talento chamado ‘Nazareno’

A voz de ouro de Rondônia. Naturalmente, dono de um nome e uma grande voz.

Por João Zoghbi Diário da Amazônia
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Publicado: 04/12/2016 às 06h30min

foto-capa-da-hora-copyNascido em Belém do Pará no Hospital Beneficente Portuguesa há 70 anos, e aos seis, foi morar em Guajará-Mirim com seus pais, “algumas remadas” acima do rio Guaporé nos seringais de Pacaás Novas onde aprendeu a remar, nadar e mergulhar para pegar peixe com as mãos no fundo do rio, como poucos. Naturalmente, dono de uma grande voz e um grande nome: Waldemar Nazareno Ralha de Sousa, casado, pai de quatro filhas e um filho mais oito netos. Estou “reapresentando” essa referência do meio artístico às novas gerações, principalmente por ser um talento ímpar cheio de criatividade e muito a oferecer, atuando nas áreas do teatro na poesia e na música. Todos esses talentos numa figura espetacular e de fácil acesso, mesmo para um simples contato ou para formar novos amigos. Puro, em sua essência filosófica: ser um artista sem buscar “inspirações” nas drogas etílicas, químicas, artificiais ou “naturais”. Um bom caráter e de personalidade simples que transmite uma paz que deixa muito “guru” nas sandálias do “Pescador”.

Há mais de 50 anos, envolvido na área da música, do teatro e do cinema. Atuou juntamente com o artista visual Geraldo Cruz, numa das primeiras “escolas cênicas” de Porto Velho: “Bailados de Sonhos,” peça contemporânea, dirigida pelo saudoso músico, compositor e diretor Francisco Laio. Atuando, dirigindo e descobrindo talentos nos espetáculos Teatrais “O Homem de Nazaré” e “O Nascimento”, nesse feito intercaladamente viveu com excelência os personagens: Jesus, José, João Batista, Pedro e na sua principal e marcante performance teatral na personagem de “Rei Herodes” onde veio a consagração.

Sempre plantando sementes para futuras gerações, criou e dirigiu as peças teatrais infantojuvenil “O Homem de Nazaré” com as crianças da Escola Municipal “Jerusalém da Amazônia” e “A vida de São Sebastião” na comunidade e paróquia do mesmo nome. Um dos Fundadores do Grupo Mojuca na Paróquia Nossa Senhora das Graças, do Grupo Teatral Êxodo e da Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia.

Nesse mesmo período, nos diz que teve a honra e o privilégio de dirigir os atores globais: Lucélia Santos como “Maria Mãe de Jesus”, Susana Gonçalves como “Samaritana” e o “Monstro Sagrado” Carlos Vereza no papel de “Pôncios Pilatos” – “Claro, fiquei muito honrado em dirigir todos esses nomes importantes do cenário nacional, muito mais e principalmente nessa jornada, o nosso grande elenco que compõe ao Espetacular “O Homem de Nazaré”, diz, Nazareno.

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