Edição de hoje nº 7702
Os três dias de convivência direta da presidente Dilma Rousseff com o presidente da China, Xi Jinping, vão servir de impulso à economia de Rondônia. A China decidiu essa semana suspender barreira à carne do Brasil. Outra notícia boa notícia é a viabilidade da construção da ferroria que vai ligar Porto Velho ao município de Vilhena, passando por Mato Grosso e interligando com o Estado de Goiás.
No ano passado, apesar de algumas limitações, Rondônia bateu recorde de exportação de carne. Egito, Hong Kong, Venezuela e Rússia foram os países que mais exportaram a carne rondoniense. Agora, com o mercado aberto, os frigoríficos instalados no interior do Estado já podem começar a pensar no aumento da produção nos próximos anos.
Brasil e China, na avaliação da presidente Dilma, “deram um passo muito significativo” no estreitamento de seus laços comerciais e diplomáticos. Não se tem dúvida que essa relação será potencializada com a consolidação dos Brics, bloco formado por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, e com os gestos da China para se aproximar da América Latina.
Assim como o Estado do Mato Grosso, campeão na exportação de soja, Rondônia tem interesse em ampliar a exportação de produtos brasileiros com valor agregado. O governo precisa superar quaisquer dificuldades técnicas e sanitárias que limitem a ampliação do comércio bilateral. Mas para isso, o Brasil precisa estar bem preparado com rodovias em bom estado de conservação.
A parceria da China com o Brasil permite um grande empurrão em projetos que estão capegando no país, principalmente quando se trata de ferrovias e hidrovias. São obras importantes que precisam sair do papel, caso contrário, essa parceria poderá estar ameaçada. A China tem uma economia pujante e boa experiência na construção de ferrovias. Essa parceria é importante para os dois países. Ganha o Brasil, com a exportação de carne. Ganha a China, com a oferta na produção de alimentos.