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Editorial

coluna

Publicado: 13/07/2019 às 09h50min | Atualizado 13/07/2019 às 09h57min

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Uma reforma entra tantas que o País precisa

Apesar de muito festejada, a Reforma da Previdência não resolve o problema do rombo que compromete o futuro das aposentadorias e da..

Apesar de muito festejada, a Reforma da Previdência não resolve o problema do rombo que compromete o futuro das aposentadorias e da economia do País. É como um analgésico que alivia, mas não cura. A reforma evita o caos das contas públicas, porém insuficiente para projetar o desenvolvimento econômico. O texto aprovado projeta uma economia de R$ 1 trilhão, mas existe um déficit de R$ 490 bilhões de devedores a quase fundo perdido já que apenas R$ 160 bilhões são considerados recuperáveis.

Diante desse quadro, a reforma da Previdência trará economia, mas não significa que diminuirá a despesa pública proveniente de aposentadorias e pensões. Nos próximos anos o custo continuará pesado para o Brasil. A vantagem é que o crescimento das despesas estarão em velocidade menor, mas ainda representará 50% do peso dessa conta. Isso indica que daqui uns 10 anos será preciso fazer uma nova reforma.

E qual o caminho para o País? Outras reformas serão necessárias e com a mesma urgência. A carga tributaria é pesadíssima o que estimula a sonegação, tira a competitividade dos produtos, e torna o custo de produção fora da realidade da economia globalizada. A reforma Tributária tem que caminhar com grande velocidade, mas nada adiantará se não acabar com mordomias e corrupção no alto escalão.

O recente acordo firmado entre União Europeia e Mercosul abrirá o mercado para grandes possibilidades. De outro lado causará enorme quebradeira se não reformar a capacidade de competitividade das indústrias e dos produtos renováveis. A reforma Tributária aliada com a abertura comercial precisa entrar como prioridade e ter resultados urgentes.

E que tal avançar mais? Promover uma reforma ampla na educação, na saúde, no serviço público, na segurança, no judiciário, no controle e combate à corrupção, e onde mais tiver inflamado servindo de fontes de dores e de sangramento para o desenvolvimento e crescimento econômico. Enfim, o Brasil tem muitas possibilidades, desde que tenha o comprometimento de fazer todos os ajustes necessários.


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