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Urgente: morre ex-deputado federal Chagas Neto

Morreu ontem em Porto Velho, aos 72 anos, o ex-deputado federal Manuel Francisco das Chagas Neto. Ele estava internado no Hospital 9 de..

Publicado: 16/07/2018 às 18h49
Atualizado: 17/07/2018 às 14h35

Chagas Neto estava internado no Hospital 9 de Julho por conta de um tumor no cérebro. (Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia)

Morreu ontem em Porto Velho, aos 72 anos, o ex-deputado federal Manuel Francisco das Chagas Neto. Ele estava internado no Hospital 9 de Julho e não resistiu. Em abril ele foi internado às pressas e chegou a ficar em uma UTI, por conta de um tumor no cérebro. Ex-constituinte, Chagas Neto, como era conhecido, filiou-se ao PSB no final ao ano passado e tentaria disputar uma vaga na Assembleia Legislativa neste ano. Empresário do ramo da construção civil, ele também era diretor da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero). Também presidiu a Escola de Samba Pobres do Caiari, em Porto Velho.

A vida profissional de Chagas Neto teve início com o curso de engenharia operacional da Universidade do Vale do Acaraú, em Sobral, sem que tenha concluído. No ano de 1963 começou a exercer a função de representante do Laboratório Frota. Em 1970 tornou-se estagiário na área de engenharia na Britânia Construções e Incorporações Ltda., em Fortaleza, onde trabalhou por quatro anos. Assumiu, em 1978, o cargo de diretor-presidente da Rádio Cidade, e no ano seguinte foi fundador e diretor do jornal Meio-Dia, ambos em Sobral. Em 1981, assumiu a gerência da filial da Empresa Geral de Obras Ltda. em Porto Velho, até 1984. Nesse ano, fundou e assumiu a presidência da empresa Chagas Neto Construções e Incorporações.

Filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), e contando com o apoio da Associação Comercial de Rondônia, candidatou-se a deputado federal constituinte no pleito de novembro de 1986. Eleito, assumiu o mandato em 1º de fevereiro d o ano seguinte, quando tiveram início os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, mas licenciou-se em março para ocupar a Secretaria de Obras e Serviços Públicos do Estado de Rondônia no governo de Jerônimo Garcia de Santana, do PMDB, cargo que exerceria até novembro seguinte. Após a promulgação da nova Carta Constitucional, em 5 de outubro de 1988, passou a exercer o mandato ordinário. Sem concorrer à reeleição em outubro de 1990, deixou a Câmara dos Deputados em janeiro do ano seguinte. Nos pleitos de outubro de 1994 e 1998, candidatou-se a deputado federal na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mas não foi eleito.

Por Redação Diário da Amazônia

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