A campanha de vacinação contra o sarampo foi prorrogada até o dia 31 de agosto em Porto Velho. O público-alvo é formado por pessoas com idades entre 20 e 49 anos, segundo informou a prefeitura do município.
A prorrogação se deu pois a doença voltou a circular no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo o departamento de imunização do município, a procura pela vacina entre esse público adulto é considerada baixa, com apenas 4 mil doses aplicadas em toda a cidade.
A vacina está disponível em todas as unidades básicas de saúde, que funcionam das 8h às 18h. Para a imunização é preciso apresentar documento de identificação, cartão de vacina e cartão do SUS.
A campanha teve início no final de 2019, com a imunização de crianças e bebês, e segue até o final do próximo mês.
Ao completar 12 meses, bebês devem tomar uma dose da tríplice viral. Aos 15 meses, devem tomar uma dose da tetravalente.
Pessoas de 12 meses a 29 anos de idade devem ter duas doses da tríplice viral comprovadas. Se não está marcada na carteirinha ou não se lembra, deve procurar uma UBS e regularizar a situação;
Adultos de 30 a 59 anos devem ter pelo menos 1 dose da tríplice viral;
Adultos com mais de 60 anos não precisam se vacinar, por já terem tido contato com a doença no passado;
A vacina não é indicada para mulheres grávidas e pessoas com problemas na imunidade.
A transmissão do vírus ocorre entre pessoas e acontece pelo ar.
Pode ser via tosse, espirro, fala ou respiração.
Uma pessoa infectada pode passar para 90% das pessoas próximas não imunizadas
A transmissão pode acontecer 4 dias antes e 4 dias após o aparecimento das manchas vermelhas.
Vacinas que imunizam contra o sarampo
Dupla viral – Protege do vírus do sarampo e da rubéola.
Tríplice viral – Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
Tetra viral – Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
Não existe tratamento específico para o sarampo. Para os casos sem complicação, é importante manter uma boa hidratação, suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Quando o quadro se agrava e surgem, por exemplo, diarreia, pneumonia e otite média, essas situações devem ser tratadas, normalmente, com o uso de antibioticoterapia.
No caso de crianças acometidas pela enfermidade, a OMS recomenda a administração de vitamina A, a fim de reduzir a ocorrência de casos graves e fatais.
Fonte: G1RO