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Diário da Amazônia

Vagas escolares diminui, mas pais continuam procurando o conselho

O ano letivo na rede municipal e estadual de ensino, em Ji-Paraná começará no próximo dia 11, segunda-feira, mas muitos pais estão..

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 02/02/2019 às 06h48min

Foto: J. Nogueira – Diário da Amazônia

O ano letivo na rede municipal e estadual de ensino, em Ji-Paraná começará no próximo dia 11, segunda-feira, mas muitos pais estão procurando o Conselho Tutelar do 1º distrito para reclamar a falta de vagas, principalmente no Ensino Fundamental e Médio. Foi o que informou ontem ao Diário a coordenadora do conselho Leandra Brito.

Segundo ela, em algumas situações fica praticamente impossível assegurar a matrícula para o (a) estudante em decorrência da direção da unidade escolar ter informado que a sala já passou do limite de alunos matriculados do suportável.

De acordo com Leandra Brito, este ano em relação aos anos anteriores, a reclamação por falta de vagas nas escolas tanto do município ou do Estado, tendo ficado no razoável, isso, segundo ela em decorrência das novas ferramentas de matrículas adotadas pelas secretarias de Educação do município (Semed) e do Estado (Seduc), ou seja, a lista de espera feita pelas secretarias das escolas e a matrícula Online. “Esse dispositivo vem dando um bom resultado, e a tendência é que ajude ainda nos próximos anos”, declarou. Maria de Fátima Ribeiro Souza encontrada pela reportagem que preferiu não informar o bairro e nem a escola onde um dos filhos irá estudar, foi uma das mães que disse ter assegurado a vaga através do sistema Online.

Escolas

Ainda conforme a coordenadora do 1º Conselho Tutelar, as escolas estaduais, Jardim dos Imigrantes (no bairro do mesmo nome) e Gonçalves Dias, ambas no primeiro distrito de Ji-Paraná, são as mais requisitadas pelos pais, enquanto que a municipal, Jandinei Cella é a mais preferida no Ensino Fundamental. No Fundamental a maior reclamação por falta de vagas é em relação ao 6º Ano e o infantil, que no Médio a procurar fica para o 1º, 2º e 3º Ano, respectivamente. Leandra Brito orientou os pais e/ou responsáveis que no caso de receber alguma negativa da unidade escolar, os mesmos devem levar a situação ao conhecimento do próprio conselho, secretaria de Educação de origem, e se preciso for, até o Ministério Público Estadual (MPE). “Infelizmente, o número de procura é muito superior às vagas disponibilizadas tanto pelo município quanto pelo Estado”, lamentou a coordenadora.



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