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Diário da Amazônia

Vendas de passagens em agências caiu mais de 80%, em Ji-Paraná

A preocupação é geral, e alguns estabelecimentos já teria fechado as portas em decorrência dessa situação.

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 22/09/2020 às 14h25min

Foto: Ilustrativa/Reprodução Internet

Agências viagens e o ramo de hotelaria são dois dos vários segmentos que mais estão contabilizando perdas, durante a pandemia do novo Coronavírus (Codiv-19), em Ji-Paraná. A preocupação é geral, e alguns estabelecimentos já teria fechado as portas em decorrência dessa situação, que somado a suspensão dos voos do aeroporto José Coleto, serve para piorar ainda mais a tentativa de sobrevivência das empresas.

Os pousos e aterrissagens que aconteciam no aeroporto de Ji-Paraná, foram interrompidos há 180 dias (seis meses), ou seja, desde o mês de março em decorrência da pandemia e da situação do aeroporto. Antes, a empresa, que tinha dois voos diários, estava realizando apenas um. Uma previsão inicial de retorno havia sido marcada para o mês de agora, o que não aconteceu e acabou complicando ainda mais a situação dos empresários, e consequentemente, forçando as pessoas com necessidades de viajar para fora do Estado, recorrer para o aeroporto da capital.

Complicador

De acordo com a referida empresa, a retomada do voo de chegada e saída de Ji-Paraná, continua com data indefinido. A volta depende da instalação de um equipamento que o uso da pista do aeroporto somente por instrumento. “Infelizmente já estamos nos aproximando de um ano nessa situação, e pelo visto, sem qualquer perspectiva de solução”, lamentou o empresário Adalberto Gadelha. Ele calcula que o prejuízo em decorrência O empresário do Fábio Barroso do ramo de vendas de passagens, do Coronavírus e a problemática do aeroporto, já passa de 80%.

Fábio Barroso, proprietário de uma agência de viagens no centro de Ji-Paraná, por telefone, afirmou que somando os dois problemas, aeroporto e pandemia, a procura por passagens caiu em mais de 60%. Ele citou que os estados de São Paulo e Goiânia, são os mais procurados pela classe empresarial, enquanto que o Nordeste tem a preferência no período de férias.

O presidente do Sindicato Lojista de Ji-Paraná (Sindlojas), Osmar Farinácio, informou ao Sistema Gurgacz de Comunicação (SGC), que atualmente existe uma comissão, formadas por empresários que busca no governo do Estado ações para que o Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER), possa abrir processo de licitação para a contratação de uma empresa capacitada para executar o projeto que objetive garantir a certificação do aeroporto junto ao órgão competente, ou seja, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). “Todos nós estamos unidos nessa luta do retorno dos vossos para o nosso município”, completou.



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