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PLANTÃO DE POLÍCIA

Vereador de Cacoal é levado à delegacia

Zebim Brizon foi levado na manhã desta quarta-feira para prestar esclarecimentos sobre morte de jornalista

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 25/04/2018 às 16h21min | Atualizado 25/04/2018 às 17h04min

Foto:Divulgação

Foi levado para prestar esclarecimentos na manhã desta quarta-feira (25), em Cacoal o vereador Euzébio Brizon, mais conhecido como Zebim Brizon, pelo assassinato do radialista e suplente de vereador Ueliton Brizon, morto no dia 16 de janeiro deste ano.

Na casa do vereador foram apreendidas duas armas, que, segundo informações não tem relação com o crime, também ainda não existem provas de que o vereador tenha envolvimento no homicídio. Desde a manhã ele está sendo ouvido pela delegada Érica Demarch

O crime que tirou a vida do jornalista Ueliton Brizon, aconteceu enquanto ele conduzia uma moto acompanhado da sua esposa que estava na garupa, no dia 16 e janeiro. Segundo a Polícia Militar (PM), um suspeito se aproximou em outra moto e efetuou vários disparos contra a vítima, que caiu no local. O jornalista chegou a ser socorrido com vida, mas morreu ao dar entrada no hospital. A esposa de Brizon não se feriu no ataque.

O homicídio de Uelinton Brizon, ganhou repercussão nacional e internacional. Logo após o homicídio, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas divulgou uma nota cobrando investigação rápida e minuciosa. Confira:

Jornalista brasileiro é morto na região amazônica

Ueliton trabalhava como radialista e era presidente do (PHS) de Cacoal/RO Foto:Divulgação

São Paulo, 18 de janeiro de 2018 – As autoridades brasileiras devem iniciar uma investigação minuciosa sobre o assassinato do repórter Ueliton Bayer Brizon e levar os responsáveis à justiça, afirmou o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

Na manhã de 16 de janeiro, um agressor desconhecido matou Brizon a tiros quando ele conduzia a esposa ao trabalho, na cidade de Cacoal, no estado de Rondônia, localizado na Amazônia Legal, de acordo com os colegas e informações da imprensa.

O suspeito disparou na motocicleta do casal, fazendo com que a esposa, que não foi atingida, caísse, disse ao CPJ Siderlandio Simões de Oliveira, presidente da Associação de Imprensa Cacoalense.

O assassino, então, atirou em Brizon três ou quatro vezes; o jornalista morreu ao chegar ao hospital, de acordo com o noticiário.

O CPJ não conseguiu contatar a família de Brizon via Facebook ou telefone para obter comentários.

“As autoridades devem realizar uma investigação rápida e confiável sobre o assassinato de Brizon e levar os responsáveis à justiça”, disse em Nova York o vice-diretor executivo do CPJ, Robert Mahoney. “O homicídio de Brizon é um sinal preocupante depois de dois anos de declínio em casos de assassinato de jornalistas no Brasil e uma dura lembrança de que jornalistas brasileiros que cobrem problemas locais ainda enfrentam um risco significativo ao fazer o seu trabalho”.

Apesar de alguns progressos no combate à impunidade por crimes contra jornalistas e um declínio significativo nos homicídios de jornalistas nos últimos dois anos, a mídia brasileira continua enfrentando ameaças significativas. A pesquisa do CPJ mostra que 38 jornalistas foram assassinados em relação direta com seu trabalho desde 1992.



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