coluna
Publicado: 28/11/2018 às 10h20min
Hoje quero desfazer um pouco este pequeno mito, primeiro dos que nos olham de fora. Somos normais, talvez um pouco mais atentos ao que acontece a nossa volta, um pouco mais preocupado com os mais próximos e decididos a fazer algo para mudar esta situação. Somos tão ocupados quanto qualquer outra pessoa, temos família, amigos, parentes e cobradores (alguns), para conseguir fazer o trabalho voluntário usamos uma ferramenta importante na vida de todos, a agenda. Ferramenta fundamental para colocar nossos compromissos e objetivos diários, assim como a prática esportiva, a prática religiosa, o supermercado, entre outros. Esta talvez a nossa grande diferença, que não nos faz melhor ou pior mas nos faz um pouco mais organizados e novamente vou utilizar esta palavra, decididos. Com relação aos que são voluntários e se acham o ultimo biscoito do pacote, definitivamente você não é.
Ficou claro? Se você anda se achando, cuidado, você pode ser um voluntário que está deixando a desejar, pois está se preocupando muito mais em aparecer do que fazer. Atenção, não estou sendo o puritano que não pode publicar o que você faz, as redes sociais estão ai para isso também, servir de estimulo para muitos, e você pode ser este estimulo, coloque que você faz trabalho voluntário, se for permitido, coloque a foto de onde você faz trabalho voluntário, mas aproveite para colocar que outras possibilidades de trabalho tem na organização que você esta e faça isso de forma natural, mas não vá para o trabalho voluntário só para postar a foto e depois não faça mais nada.
Muitas pessoas das suas redes sociais talvez precisem só deste pequeno estimulo para buscar uma possibilidade de trabalho voluntário e você pode ser a pessoa que vai despertar isso. Já pensou que ótimo se isso acontecer? Você ainda não será um herói, mas certamente será um quase padrinho muito importante para alguém.
Voluntário é isso, um ser interessado e preocupado e que estimula os outros e o resultado disso tudo é um mundo um pouco melhor para todo mundo. Imagine um mundo com quase todos se preocupando com os outros? Não é para cuidar da vida do outro. Se preocupar genuinamente, por todos, independente da cor, raça, credo, irmana mente preocupados em todos terem um mundo melhor e mais harmonioso para viver. Um pensamento um pouco utópico, mas possível, não sei a que tempo, sei que longo, mas temos que começar. Por que não agora?
sobre Roberto Ravagnani
Colaborador do Diário da Amazônia- Roberto Ravagnani é autor, palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor de voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, fundador da ONG Canto Cidadão, Associado para o voluntariado da GIA Consultores no Chile, fundador da Aliança Palhaços Pelo Mundo, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, sócio da empresa de consultoria Comunidea e Membro Engage for business. www.robertoravagnani.com.br