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Diário da Amazônia

Vídeo: Força Aérea já atua no combate a queimadas em Rondônia

A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início no sábado (24) ao trabalho de combate a incêndios na Amazônia. Duas aeronaves C-130..

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Publicado: 26/08/2019 às 09h08min

A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início no sábado (24) ao trabalho de combate a incêndios na Amazônia. Duas aeronaves C-130 Hércules partiram de Porto Velho e são operadas pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT). A FAB integra o esforço conjunto, coordenado pelo Ministério da Defesa, no combate aos incêndios que atingem a região Amazônica.

O C-130 conta com o sistema chamado MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System. O equipamento é composto por cinco tanques de água e dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião, podendo carregar até 12 mil litros de água. Para realizar a missão, o avião tem que sobrevoar a área do incêndio a uma altura de 150 pés (aproximadamente 46 metros de altura). O lançamento, por meio de pressão, dura sete segundos e a própria inércia se encarrega de espalhar o líquido sobre o fogo, por uma linha de 500 metros. Após despejar a água, a aeronave retorna para Porto Velho, ponto de apoio, onde receberá um novo carregamento.

Exército

Com relação ao combate ao fogo especificamente em Rondônia, o Governo deu início também no sábado a Operação Jequitibá, ação integrada com o Exército Brasileiro e órgãos ligados ao Ministério do Meio Ambiente.

A Operação Jequitibá conta com a participação de 70 profissionais, sendo 18 do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), 19 agentes do PrevFogo (Ibama) e 33 militares do Exército Brasileiro. Ao todo, 32 viaturas serão utilizadas, entre as de combate ao fogo, ambulâncias, caminhões, motos e quatro cisternas de água.

Operação de Garantia da Lei e da Ordem

O governador coronel Marcos Rocha também solicitou do governo federal apoio das Forças Armadas para o combate à queimadas e incêndios florestais em Rondônia e teve resposta positiva do presidente Jair Bolsonaro, que assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). ‘‘Fiz esse pedido justamente pela preocupação com aumento de casos de problemas respiratórios na nossa sociedade, e também para combater o que está prejudicando o nosso meio ambiente’’, esclarece o governador. Ele explicou ainda que neste momento os trabalhos se concentram no planejamento da operação.

Fonte: com informações da FAB e Secom/RO



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