Em Rondônia, os casos de violência contra as mulheres praticadas por homens não param de aumentar. Em porto velho, a única delegacia que presta socorro as vítimas não tem estrutura e nem pessoal suficiente para realizar os trabalhos. Como tentativa de frear os números, governo e município têm proibido a contratação de pessoas com histórico de violência ao sexo feminino.
O relacionamento de 7 anos desta jovem com o ex-companheiro nunca foi saudável, as agressões começaram quando a filha, que hoje está com quatro anos ainda era uma bebê.
Em março desde ano, após ser esfaqueada no braço pelo ex é que a vítima resolveu dar um basta na relação, isso após as agressões atingirem os familiares dela. Mesmo resguardada por uma medida protetiva, ela não se sente segura e teme pela própria vida.
O caso é mais um entre os milhares ocorridos nos últimos, meses em Rondônia, que tem ocupado a 4ª posição no ranking da violência cometida por homens as mulheres, no brasil. Na região norte, a federação só fica atrás de Roraima.
Na delegacia da mulher, em porto velho. Os registros não param de aumentar.
Nos cinco primeiros meses deste ano, a instituição realizou pouco mais de 2 mil intimações, foram 1.600 atendimentos. Cerca de 287 resultaram em investigações, o pouco pessoal e a falta de estrutura do prédio da Deam não contribui , segundo os próprios servidores para dar celeridade as ocorrências. algumas vítimas só serão ouvidas a partir de outubro.
No estado de cada 1 mil mulheres, 2,1% delas tiveram medidas protetivas pela justiça . No sistema processual divulgado pelo do ministério público que criou um promotoria especifica para o caso, só em 2018 tramitaram cerca de 40 inquéritos policiais relacionados a feminicídios, cerca de trezes deles se referem apenas a comarca de porto velho.
Desde o ano passado, o governo estadual vem impedindo a contratação de homens com histórico de violência contra as mulheres em Rondônia.Em porto velho, a proposta virou lei sancionada pelo prefeito Hildon chaves do PSDB.
A medida pelo chefe do executivo foi tomada após o assassinato da professora Joselita Félix morta a facadas em março desde ano pelo ex-companheiro.