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Você sabia que no Irã ser cristão é crime com pena de morte?

Inacreditável a quantidade de "cristãos" introduzidos nos partidos de esquerda que lamentam a morte de terroristas iranianos assassinos.

Publicado: 08/01/2020 às 11h12

O Irã trata cristão como se criminoso fosse com pena de morte. Estima-se que milhares de cristãos convertidos foram assassinados com o conluio do Estado Islâmico e o Governo Monárquico do Irã.

 

1. A conversão ao cristianismo é crime.

As pessoas que deixam o islamismo e se convertem ao cristianismo podem enfrentar prisões e até a pena de morte, de acordo com a lei islâmica do Irã. Quando acontecem casos assim, os juízes islâmicos iranianos geralmente recorrem a versos do Alcorãoe Hadith (ditos e atos de Maomé) para justificar seus vereditos.
Com ações como essas, o Irã viola sistematicamente a Lei Internacional de Liberdade Religiosa dos EUA e é por isso que, desde 1999, os americanos designam a República Islâmica como “país de preocupação”.

General Qassem Soleimani, do Irã, morreu em bombardeio no Iraque.| Foto: Handout / KHAMENEI.IR / AFP

O General do Irã Qassem Soleimani, nunca tomou nenhuma medida contra os milhares de assassinatos no Irã durante a última década. O próprio chefe das Forças Armadas iraniana foi conivente com o Estado Islâmico na perseguição, tortura e morte dos cristãos convertidos no território iraniano.

Ele também foi um assassino a sangue frio de americanos, responsável pela morte de centenas de militares durante a guerra do Iraque. De acordo com uma declaração do Pentágono, Soleimani estava desenvolvendo planos para atacar diplomatas e militares americanos no Iraque e em toda a região, o que não é difícil de acreditar, já que esse era o trabalho dele.

2. Violações de direito religioso.
As denúncias estão em um relatório do Artigo 18, uma ONG iraniana que promove a liberdade religiosa:
“Os agentes de prisão se apresentaram como agentes do Ministério da Inteligência (MOIS). Eles invadiram as casas dos cristãos em uma operação coordenada por volta das 9 horas da manhã, confiscando Bíblias, literatura cristã, cruzes de madeira e imagens com símbolos cristãos, junto com laptops, telefones, todas as formas de cartões de identidade, cartões bancários e outros pertences pessoais”, diz o texto.
“Os agentes de detenção também revistaram os escritórios de trabalho de pelo menos dois cristãos e confiscaram discos rígidos de computador e gravações de câmeras de segurança”.
As famílias cristãs são geralmente desumanizadas e humilhadas na comunidade durante os ataques do agente. Como o relatório do Artigo 18 explica: “Os policiais teriam tratado os cristãos com severidade, mesmo que crianças pequenas estivessem presentes durante as prisões”.

Irã considera cristianismo crime punível até com pena de morte.

3. Pastor e oito cristãos são condenados a 5 anos de prisão.

O Tribunal Revolucionário do Irã condenou nove cristãos a cinco anos de prisão cada, sendo um pastor e oito fiéis. O motivo da prisão é o fato deles serem ex-muçulmanos convertidos.

A informação foi dada pela organização Iran Human Rights Monitor que revelou na semana passada a sentença dos cristãos que foram presos entre janeiro e fevereiro de 2019.

A República Islâmica do Irã tem uma lei que proíbe que muçulmanos se convertam ao cristianismo. Por esta razão foi que o chefe do Tribunal Revolucionário de Teerã, Mohammad Moghiseh, condenou Matthias Haghnejad (pastor), Shahrooz Islamdust, Behnam Akhlaqi, Babak Hosseinzadeh, Mehdi Khatibi, Khalil Dehghanpour, Hossein Kadivar, Kamal Naamanian e Mohammad Vafadar.

A conversão deles fizeram com que as autoridades os acusassem de “agir contra a segurança nacional” e “promover o sionismo”. Segundo o Christian Solidarity Worldwide, o pastor Haghnejad era perseguido desde 2006 por conta da sua conversão e pela realização de cultos na cidade de Rasht.

No dia da sua prisão, em 10 de fevereiro, ele foi pego dentro da própria igreja e os policiais confiscaram Bíblias e telefones celulares de quem estava no culto.

No Irã, é ilegal que um muçulmano se converta ao cristianismo.

4. A situação dramática dos cristãos.

Não é novidade que a situação dos cristãos no Irã e Iraque é dramática. A perseguição vem de muito tempo. Para se ter uma ideia, antes do conflito, vivia no país mais ou menos 1,5 milhão de caldeus, sírio-católicos, sírio-ortodoxos, assírios orientais, católicos e ortodoxos armenos. Hoje, particularmente após a ascensão dos sunitas, esse número não passa de 400 mil.

A diferença do quadro anterior para o atual estado da região, no entanto, é enorme. Hoje, está no poder um grupo que fala abertamente de tomar o mundo, ensinando crianças a guerrear, obrigando as pessoas a aceitarem uma única religião e perseguindo sem escrúpulos as minorias religiosas do Oriente Médio, especialmente os cristãos.

 

A ideia dos arautos desse novo mundo é criar um “islamismo do ano zero”, eliminando qualquer resquício de cristianismo, direitos femininos, democracia ou mesmo piedade humana.

Por Victoria Angelo Bacon.

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