Vilas Boas também testemunhou a favor da ex-presidente no processo de impeachment, em 2016. O novo secretário do MEC atuou até 2019 como diretor de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior. Ainda na mesma pasta, ele foi coordenador-geral de Orçamento, em 2011, e coordenador de Contabilidade, em 2016. Vilas Boas é doutorando em Administração pela Universidade de Brasília e especialista em Controladoria e Finanças Empresárias, pela Universidade Federal de Lavras.
A nomeação.
A nomeação no Diário Oficial da União (DOU) sairá nos próximos dias. Vilas Boas assume a função após Arnaldo Lima Júnior pedir demissão do cargo, no dia 30 de janeiro, alegando “motivos pessoais” em meio à crise provocada por erros na correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De abril a novembro de 2019, Vilas Boas ocupou o cargo de diretor de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior. Agora, retorna para a mesma secretaria. Também no MEC, já foi secretário-executivo adjunto, subsecretário de Planejamento e Orçamento, coordenador-geral de Orçamento, gerente de projetos, entre outros.
Quem é Wagner?
Wagner Vilas Boas de Souza é doutorando em Administração pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em Administração Pública e especialista em Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e graduado em Ciências Contábeis pela União Educacional de Brasília (Uneb).
Wagner Vilas Boas foi testemunha de defesa de Dilma Rousseff no processo de impeachment entre maio e agosto de 2016.
Comissão Processante do Impeachment acabou de ouvir o depoimento da terceira testemunha das cinco marcadas para hoje (16). Na reunião alguns senadores se abstiveram de perguntar e defesa e acusação trocaram farpas. O ex-secretário executivo adjunto do Ministério da Educação, Wagner Vilas Boas, falou sobre a edição de decreto de suplementação orçamentária para o ministério em 2015, um dos que justifica o processo por crime de responsabilidade contra a presidenta afastada Dilma Rousseff.
A testemunha respondeu às perguntas dos senadores e deu detalhes técnicos da tramitação dos decretos e do funcionamento das unidades orçamentárias dos ministérios que analisam as demandas das diversas áreas, observando a necessidade de fazer pedidos de suplementação orçamentária.
O ex-secretário explicou que não era atribuição do Ministério da Educação avaliar o impacto da abertura do crédito sobre a obtenção da meta de resultado primário. Ele disse que o órgão setorial – neste caso as secretarias do Ministério da Educação – fazem a solicitação de suplementação orçamentária, mas “ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central” de Orçamento.
O texto acima foi construído a partir das publicações de O Antagonista, O Globo, Correio e Gazeta do Povo.