O superintende Wilson Evaristo: “nos gostamos de atender os sonhos das pessoas”
Somente nos últimos cinco anos o Banco da Amazônia investiu R$ 23 bilhões em toda a região amazônica. Em Rondônia, foram investidos R$ 5 bilhões em contratos de créditos de fomento. No ano passado, o Banco contratou R$ 692 milhões, sendo que deste total R$ 550 milhões foram para operações rurais e R$ 143 milhões, para não-rurais. Mais de R$ 7 milhões foram investidos em patrocínios culturais, esportivos, educacionais e projetos que valorizam a cultura da Amazônia e contribuem para divulgar e lançar artistas no cenário regional e nacional. No agronegócio, setor de maior potencial para o desenvolvimento econômico de Rondônia, o Basa está presente em todas as câmaras técnicas discutindo e implementando ações voltadas para piscicultura, cafeicultura, pecuária de leite, pecuária de corte, avicultura, suinocultura e olericultura.
De acordo com o superintendente Wilson Evaristo, o Basa atua nessas câmaras discutindo, questionando, dando sugestões para que esses setores, através das cadeias produtivas, tenham os elementos necessários para que as pessoas possam investir e ter sucesso. “Nós somos uma fábrica de sonhos. Nós gostamos de atender os sonhos das pessoas para que possam ter uma vida melhor, uma vida mais rentável”, ressaltou. Somente este ano, ainda de acordo com Evaristo, o Banco da Amazônia disponibilizou, de janeiro a junho, R$ 28 milhões para micro e pequenas empresas do estado e R$ 55 milhões para a agricultura familiar. “Importante dizer que 51% das nossas operações, obrigatoriamente têm que ser destinadas às mini, micro e pequenas empresas”, atestou.
Hildon destaca importância da cadeia produtiva
Por seu lado, o prefeito Hildon Chaves, de Porto Velho, destacou a contribuição do Banco da Amazônia no agronegócio e na agricultura familiar para o desenvolvimento econômico de Rondônia. Ele disse que a Prefeitura de Porto Velho, nesses seis meses de gestão, já escavou mais de 50 tanques de peixes, aproximadamente R$ 2.500 reais para cada pequeno proprietário rural em Porto Velho. “Nós vamos continuar fomentando a cadeia produtiva de peixes. A prefeitura também incluiu o peixe na merenda escolar. Hoje, nós estamos absorvendo apenas 1. 500 quilos de peixes por mês, mas quando nós conseguirmos integrar toda a rede com peixe, vão ser 10,5 toneladas . Nós estamos trabalhando rapidamente para esse objetivo”, explicou. O prefeito aproveitou a ocasião para anunciar que em reunião na Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), com o secretário Francisco Evaldo de Lima, ficou definida a aquisição de 1 milhão de mudas de café clonal na região da Ponta do Abunã que serão entregues ainda este ano. “Enalteço aqui o trabalho do superintendente Wilson, que vem contribuindo com o fomento do Estado e dando a credibilidade em todas as oportunidades que assumiu na superintendência, mudando assim a vida de muitas empresas e a de muitas pessoas em toda a Amazônia”, finalizou.
FNO impulsona aumenta da produção regional
Ações de impacto social realizadas com financiamentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte-FNO, concedidos nos últimos cinco anos, já incrementaram em R$ 168,4 bilhões o Valor Bruto da Produção Regional (VBP), aumentando em cerca de R$ 87,4 bilhões o PIB regional, criando mais de 2 milhões de novos postos de trabalho no campo e nas cidades, gerando um volume de salários de aproximadamente R$ 17,8 bilhões e contribuindo para o crescimento da arrecadação de tributos na ordem de R$ 25,4 bilhões. “Passamos pelos principais ciclos econômicos do Estado e chegamos em 2017 como o maior banco de fomento da Região Norte. Aqui em Rondônia 72% de todo o recurso de fomento foi colocado nas mãos da sociedade pelo Banco da Amazônia. Isso é uma fonte do Banco Central. Nós temos R$ 8 bilhões aplicados aqui no Estado, R$ 5 bilhões foram aplicados nos últimos cinco anos. Este ano, com base em 30 de junho, nós já colocamos diretamente à sociedade R$ 351 milhões. Somos um parceiro importante do Brasil e muito rico para a Amazônia”, explica Wilson Evaristo, superintendente regional do Banco da Amazônia em Porto Velho.
Robercy Moreira, gerente administrativo da empresa Dydyo Refrigerantes, destacou a parceria com o Banco da Amazônia: “O Basa já tem uma história longa conosco. Foi graças ao Banco que fechamos essa parceria de trabalho e conseguimos iniciar nosso empreendimento. É um banco que fomenta a economia, um banco que traz benefícios não só para as empresas, mas para a Amazônia por inteira”. Samuel Almeida, diretor técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Rondônia, explicou que a instituição representa mais de 95% dos pequenos negócios no país e em Rondônia.
“Nesse momento, em nome desses pequenos negócios, eu quero agradecer ao superintendente Wilson, esses 75 anos de muito investimento, pois o Banco da Amazônia faz a diferença na região. É um banco que tem como missão desenvolver uma Amazônia sustentável com crédito e soluções eficazes”, enfatizou.
Banco da amazônia faz 75 anos neste domingo
Principal agente de fomento do Governo Federal na Região Norte, o Banco da Amazônia (Basa) comemora, neste domingo, 75 anos de existência. Para registrar as conquistas empreendidas ao longo do tempo de atuação no desenvolvimento econômico da região amazônica reuniu, sexta-feira, representantes de instituições parceiras, lideranças empresariais e a imprensa em café da manhã, oferecido na sede da Superintendência Regional, em Porto Velho. O Banco, que teve seu início durante a 2ª Guerra Mundial, após o Decreto-Lei no 4451, de 9 de julho de 1942, atua em nove Estados da Amazônia Legal. Em Rondônia, a primeira unidade do Banco ocorreu na década de 1940, em Guajará-Mirim. Atualmente a instituição possui 14 agências distribuídas em Rondônia, impulsionando a economia e o desenvolvimento sustentável.
