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Diário da Amazônia

Compras de bens de capital registram crescimento de 34,5%

As compras de bens de capital por importadores brasileiros cresceram 34,5% na comparação com setembro do ano passado.

Por Assessoria
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Publicado: 03/10/2017 às 06h30min

O secretário Abrão Neto, da área de comércio exterior, destacou o crescimento

O crescimento pelo segundo mês consecutivo das importações brasileiras de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção industrial) pode ser resultado de um reaquecimento da economia, avaliou ontem Abrão Neto, secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. As compras de bens de capital por importadores brasileiros cresceram 34,5% na comparação com setembro do ano passado.

Em agosto, já haviam registrado elevação anual de 6,6%. A elevação ocorreu em áreas como veículos de carga, energia renovável e nos setores químico e de celulose. “O aumento pode indicar uma tendência de recuperação dessa linha de importações, muito relacionada a investimentos. Nós confirmaremos essa tendência nos próximos meses”, ressaltou o secretário de Comércio Exterior. Ele destacou que também cresceram as importações de bens intermediários, outra categoria ligada ao aquecimento da economia. A alta foi de 15,1% ante setembro do ano passado. “O aumento está concentrado nas importações de bens intermediários e insumos em especial para a agropecuária, como fertilizantes e herbicidas, e também para a indústria dos setores químico e eletroeletrônicos”, destacou Abrão Neto.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços também divulgou ontem os resultados da balança comercial em setembro, com registro de superávit de US$ 5,178 bilhões para o mês e de US$ 53,28 bilhões no acumulado do ano. Os dois números representam recorde para o período de análise. Abrão Neto destacou que o saldo positivo de setembro foi o oitavo recorde mensal consecutivo da balança este ano. Neto disse ainda que a previsão do governo federal, de que a balança encerrará com superávit acima de US$ 60 bilhões, deve ser revista. “Estamos atualizando nossa estimativa e devemos divulgar uma nova projeção em breve”, declarou.



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