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Diário da Amazônia

Concluída há 2 anos, UPA ainda não foi inaugurada

O senador Acir destinou quase R$ 800 mil para a construção da Unidade em Cacoal.

Por Magda Oliveira Diário da Amazônia
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Publicado: 22/11/2017 às 07h00min

Depois de inaugurada, a Unidade de Pronto-Atendimento será mantida pela prefeitura (Foto: Magda Oliveira)

Já foram mais de dois anos após a obra de construção da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA de Cacoal ter sido concluída, porém nenhum tipo de atendimento foi realizado pelo local, nem mesmo a inauguração foi feita.

O prédio, que foi erguido em anexo ao Hospital Municipal Materno Infantil, está tomado pelo mato e a construção sem utilização, vem sendo deteriorada pela ação do tempo. De acordo com a secretária municipal de Saúde Joelma Sesana, a previsão é que a inauguração seja feita até janeiro de 2018.

No ano de 2016, através de uma solicitação do então vice-prefeito Acelino Luiz Marcon (PDT) o senador Acir Gurgacz (PDT) destinou uma emenda parlamentar no valor de R$ 798 mil, para a compra de materiais para a Upa.

“Esse recurso deveria ser utilizado para a compra de equipamentos e mobílias, para ajudar no funcionamento da UPA”, contou Marcon.

E realmente o recurso foi todo destinado para essa compra, porém de acordo com a secretária de saúde não bastam os equipamentos, se não há servidores para trabalhar.

“Nossa intenção era inaugurar a unidade no mês de novembro, porém não temos pessoal para trabalhar. Estamos em negociação com o governo do Estado para devolverem os servidores do quadro municipal. Temos 96 servidores cedidos para o Estado e para que a UPA funcione precisamos que ele nos devolva esses servidores”, explicou.

Sesana disse que entre os funcionários cedidos estão enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, vigias e pessoal de limpeza.

“Ao todo são 96 servidores cedidos para o Estado, desse número a maioria que for devolvida para o município será lotada na UPA. Só podemos inaugurar a unidade, após o resultado dessa negociação com o governo do Estado, pois o município não tem condições financeiras para realizar essas contratações”, garantiu Joelma.



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