A operação Assepsia foi realizada pela Polícia Civil em parceria com o MPE, em Ji-Paraná
A operação Assepsia desencadeada pela Polícia Civil (PC) em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE), em Ji-Paraná na última semana por desvio de recursos do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsem) resultando na prisão de várias pessoas, fez com que Geraldo Martins, um dos presos, renunciasse ao cargo de presidente da entidade na última sexta-feira (17) e na liberação de três dos acusados. Teriam sido desviados da instituição cerca de R$ 500 mil, tendo, Joseph Newton Fernandes apontado como o líder da suposta associação para o crime.
Na carta apresentada ao vice-presidente, Geraldo deixou claro que a renúncia do cargo de presidente foi uma decisão de cunho pessoal, relacionada à operação Assepsia. Ainda segundo o conteúdo da carta, o agora ex-presidente, também afirma ter diversos equívocos na ação desencadeada pela PC e o MPE, e categoricamente, afirma ser inocente de todas as acusações a ele impostas.
Ao Diário no final da tarde de sexta-feira (17), o vice-presidente que assumiu a titularidade, Valcir de Souza informou já ter comunicado aos quatro membros da Diretoria Executiva para se pronunciarem, e que hoje (21), em caráter extraordinário haverá a realização de uma Assembleia Geral com a categoria na sede da entidade, situada na rua Dr. Antônio Lázaro de Moura, 995, do bairro Presidencial, Primeiro Distrito.
Soltos
Também no final de semana, três dos acusados de participação na operação Assepsia, foram postos em liberdade sendo eles: Edilson Gonçalves Araújo, Valter Loback e Inês Aparecida Loback. A informação foi confirmada por um dos delegados que trabalha no caso, Cristiano Mattos ao Diário da Amazônia na manhã de domingo, 19.
Continuam
Ainda, de acordo com o delegado, Joseph Newton Fernandes Rabelo, Adrícia Maria Pereira, Geraldo Martins de Souza (presidente do Sindsem) e Almir Gonçalves de Araújo continuam presos. Ele também informou que foi pedida a liberdade para Rosangela Aparecida Calderari, esposa de Geraldo Martins. Este pedido, segundo ele, está para análise do juiz que cuida do caso.
A operação Assepsia apura suposto desvio de recursos dos cofres do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Ji-Paraná, apontando com os principais responsáveis o próprio presidente, Geraldo Martins e o chefe do setor de arrecadação da prefeitura, Joseph Newton Fernandes que continuam presos.
