Suspeitos embarcaram no ônibus, que faz a rota Norte e Sul, em Porto Velho (Foto: Natália Figueiredo / Diário da Amazônia)
Durante a noite da última quarta-feira (27) foi registrado mais arrastão em um ônibus coletivo na capital. A ação foi praticada por um trio armado e encapuzado no bairro Castanheira, zona Sul de Porto Velho.
De acordo com as informações, os suspeitos embarcaram no ônibus, que faz a rota Norte e Sul, na avenida Tancredo Neves. Após alguns minutos, eles anunciaram o assalto, roubaram celulares, dinheiro e demais pertences dos passageiros, cobrador e motorista.
Em seguida, o trio desceu na rua Joaquim da Rocha com Bom Jesus. Um automóvel Fiat Uno de cor preta teria dado apoio na fuga.
A Polícia Militar (PM) foi acionada, realizou diligências, mas ninguém foi preso. Nos últimos dias têm sido constantes assaltos em ônibus na capital.
Oficializado, este é o sexto arrastão que ocorreu este ano em Porto Velho, mas segundo testemunhas, o número pode ser bem maior, mas não foram alardeados.
Acadêmico foi agredido durante ação dos bandidos
Agressivos
O caso que mais repercutiu foi o assalto no ônibus que faz linha Campus Unir no dia 28 de novembro, quando acadêmicos da Universidade Federal de Rondônia (Unir) que usam o transporte coletivo passaram por momentos de terror, durante o assalto praticado por dois criminosos dentro de um ônibus que faz a rota Campus Unir, na BR-364, em Porto Velho (RO).
De acordo com as informações, a dupla embarcou no coletivo na Vila Princesa e anunciaram o assalto. Armados, os bandidos agrediram e ameaçaram os acadêmicos. Um dos passageiros foi agredido a coronhadas e teve lesão na cabeça. Após aterrorizarem as vítimas, os assaltantes fugiram levando celulares, notebooks, dinheiro e até material escolar, porém, antes ainda efetuaram disparos. Por sorte ninguém foi atingido.
Todos os arrastões registrados seguem a mesma linha. Bandidos armados entram tranquilamente nos coletivos e rendem os passageiros.
Mesmo com o anúncio do aumento de policiamento nas ruas neste final de ano pelas forças de seguranças, os criminosos não se sentem intimidados e continuam cometendo crimes a qualquer hora do dia.
