Os 7,66m registrados no final da manhã de terça-feira (14) no rio Machado, ainda não é motivo de alarme às famílias residentes nas áreas consideradas baixas no município de Ji-Paraná. Foi o que afirmou ontem (14), o comandante do 2º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), tenente BM Dos Santos. Os pontos que sofreram com às ultimas chuvas, nada tem a ver com a situação do nível da água do rio que é monitorada online pela Agência Nacional de água (ANA) manualmente, diariamente. O alerta passa a ser classificado quando o nível, somente chega aos 10,30m.
De acordo com o comandante Dos Santos, nesta época do ano, natural que o nível da água do rio Machado registre subidas e descidas, constantemente que é conhecido como efeito ‘sanfona’. “Isso decorre, principalmente, quando as chuvas são registradas com intensidades nas cabeceiras dos rios localizados nas cidades de Pimenta Bueno e Cacoal que são afluentes do Machado”, lembrou.
Em Ji-Paraná, Dos Santos garante que o nível considerado mais baixo e de alto risco para a navegação é de 6,28m, sempre visto no período da seca, mas que há muitos anos, isso não acontece. Mesmo assim, ele alerta que é preciso ter cuidado, e sempre, os condutores de embarcações com seus ocupantes usarem coletes de segurança (salva-vidas). “Trata-se de um rio com muitas ilhas e muitas pedras que nesta época ficam a poucos centímetros da superfície”.
Cheia
A cheia, de acordo com o comandante, deve mesmo acontecer entre os meses de janeiro e fevereiro nas partes consideradas baixas dos bairros Duque de Caxias, Primavera, Dom Bosco, Casa Preta, Centro e margens dos rios Urupá e Machado. “É bom lembrar que alguns problemas ocasionados pelas últimas chuvas, nada teve a ver com a subida do nível do rio Machado”, concluiu.
