O presidente Michel Temer e o prefeito de São Paulo, João Doria, discutiram como consolidar uma aliança até outubro. Na última segunda-feira, se encontraram e acertaram que farão “todo o possível” para isso acontecer.
O prefeito João Doria avaliou que vence as prévias para candidato do PSDB a governador de São Paulo. Mas, se o tucano Geraldo Alckmin não emplacar, tem chances de ser convocado a concorrer ao Planalto.
Temer insistiu que o MDB “está compromissado” com a candidatura ao governo de São Paulo do presidente da Fiesp, Paulo Skaf contra Geraldo Alckmin. Mas, se Doria for candidato, tentará convencer o correligionário a fechar aliança com os tucanos.
Nesse caso, Skaf escolheria se concorre ao Senado ou a vice-governador. Temer e Doria promoveriam a chapa incluindo os ministros Gilberto Kassab (PSD) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) – em 2018 há duas vagas para senador.
Os partidos do chamado centro-liberal sabem que terão muita dificuldade para ter votações expressivas no Norte e no Nordeste, quase sempre pintado de vermelho – com ou sem Lula candidato. Sobra então para PSDB, MDB, DEM, PSD e outros se garantirem no Sudeste. Nesse caso, São Paulo é vital: tem 22,4% do eleitorado nacional.
A hipótese aventada pelo presidente e pelo prefeito com maior carinho: Alckmin fora da disputa e Doria como candidato à Presidência. (Com informações do PODER 360)