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Diário da Amazônia

Saúde: a melhor de RO é a de Ji-Paraná, diz TCU

Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) é referente ao ano de 2016.

Por Assessoria
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Publicado: 15/11/2017 às 07h00min

Jesualdo Pires (ao centro) com Renato Fuverki e analista do TCU em visita à gestão na Saúde local

Dos 52 municípios de Rondônia, Ji-Paraná foi o único a receber nota “A” na avaliação sobre os índices de saúde, aferida pelo Tribunal de Constas da União, por meio do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM), referente ao ano de 2016. Os números da saúde ji-paranaense colocam a gestão municipal entre os dez municípios brasileiros de médio porte com maior qualidade na área da saúde. Os índices avaliados têm como parâmetros as informações de cada município que são prestadas pelos Tribunais de Contas Estaduais.

A saúde do município, segundo o TCU, tem boa gestão administrativa, é eficiente na aplicação dos recursos públicos, melhorou a qualidade no atendimento, possui ótima estrutura nas unidades e não tem processos judiciais apontando irregularidades. O levantamento nacional levou em consideração as práticas que garantem a prestação dos serviços de maneira eficiente, eficaz e efetiva à sociedade.

O secretário municipal de saúde, Renato Fuverki, agradeceu a equipe gestora da prefeitura de Ji-Paraná que colaborou para o bom resultado. “Estamos orgulhosos, afinal, apenas sete cidades da região Norte receberam a nota máxima. Isso nos mostra que estamos no caminho certo. A saúde de Ji-Paraná hoje não deixa a desejar, se comparada com os municípios dos grandes centros. Apesar da localização geográfica, dificuldades financeiras, de um processo de reestruturação que iniciamos, nós estamos num patamar de alto nível, exigido pelo próprio Tribunal de Contas”, salientou.

Os desafios para manter o índice de eficiência é grande. Por mês, é atendida no Hospital Municipal Claudionor Roriz, uma média de 20 mil pessoas. Na rede básica de saúde o número de atendimento passa de 80 mil pessoas todos os meses. “É um trabalho desafiador. Fizemos um planejamento para saber onde poderíamos melhorar, afinal a Semusa não se resume somente ao atendimento no hospital ou atendimento do médico na atenção básica. Temos que ter medicamentos, profissionais, entre outros”. (AI)



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