Secretário Wagner Garcia destacou medidas de enfrentamento à crise no Estado
Enquanto em Estados de grande porte, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, os governos fazem malabarismo para pagar os salários dos servidores públicos, sem conseguir êxito, em Rondônia a última semana de junho começa com grandes expectativas para os 60 mil servidores públicos e o comércio em geral. Cumprindo o compromisso de pagar dentro do mês trabalhado, o governo Estadual efetua o pagamento dos salários de junho nesta terça-feira e três dias depois (sexta-feira) pagará a primeira parcela do décimo-terceiro salário.
São R$ 375 milhões que a economia rondoniense vai receber como reforço no fim do primeiro semestre do ano.
No Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), mesmo partido do governador Confúcio Moura, explicou na terça-feira que os débitos atuais em relação à folha de pagamento eram de R$ 350 milhões referentes ao mês de abril (dinheiro pago na quinta-feira), R$ 450 milhões do mês de maio (sem previsão) e R$ 1,2 bilhão ainda do décimo-terceiro do ano passado (também sem previsão).
No caso de abril, o Rio de Janeiro conseguiu pagar apenas a 110 mil servidores, restando 330 mil. Quanto ao mês de maio e ao décimo-terceiro de 2016, os débitos abrangem todos os servidores.
De acordo com o secretário de Finanças de Rondônia, Wagner Garcia, o governo irá desembolsar com o pagamento da folha de junho R$ 250 milhões, enquanto que o valor da parcela do 13º é de R$ 125 milhões. Os aposentados e pensionistas receberam o benefício de junho na quinta-feira e vão receber a primeira parcela do 13º salário junto com os servidores da ativa.
Ao destacar a determinação do governador Confúcio Moura em relação aos compromissos do Estado para com os servidores e fornecedores, o secretário explicou que a antecipação da primeira parcela do 13º salário só está sendo possível pela estratégia do governo Estadual de enfrentamento da crise. Segundo ele, o Estado tem feito os maiores esforços para manter os investimentos ao mesmo tempo em que estimula o setor produtivo rural e urbano com medidas de incentivo para a geração de emprego e renda, tão fundamentais neste momento para a sociedade e para a economia estadual. “Isso é mérito do governo”, reforçou.
