O nível do rio Madeira está estabilizado, de acordo com a Defesa Civil Municipal em Porto Velho. O nível do rio Madeira marcou na tarde ontem (22), 14,95 metros. Segundo o gerente de operações da Defesa Civil Municipal, Rogério Félix, o nível do rio está chegando aos 15 metros durante a madrugada. Na semana passada o nível do rio chegou aos 15 metros e a Defesa Civil estava preparada para decretar estado de alerta, porém, o nível voltou a oscilar ficando entre 14,80 e 14,90 metros. A defesa civil só deverá decretar estado de alerta se o nível rio continuar subindo.
“O nível do rio Madeira na semana passada estava em 15 metros, mas estamos esperando o nível uma subida maior. Como ele está oscilando, estamos esperando o nível passar dos 15 metros para decretarmos estado de alerta. Isso não deve acontecer nesta semana. A partir da semana que vem, se tiver uma previsão que o nível do rio continuará subindo, aí talvez nós vamos decretar”, informou Rogério.
Durante a madrugada o nível do rio chega aos 15 metros, mas por volta das 8h vai diminuindo ficando em 14 metros e pouco. Segundo a Defesa Civil, uma equipe trabalha diariamente para monitorar o nível do rio e as famílias que moram às margens do Madeira. “Nós estamos mapeando aquelas famílias que moram em São Sebastião, no bairro Nacional, bairro triângulo entre outros. Todo dia uma equipe vai a campo para fazer a monitoração”, contou.
Na semana passada, no Ramal Maravilha em Porto Velho, uma família teve que sair da sua residência, pois a água já estava invadindo o local. “Mas foi a única família até o momento”, explicou Félix sobre a situação atual das famílias que moram em áreas de risco. Um outro ponto que foi alagado até o momento foi em uma estrada localizada do outro lado do rio Madeira, depois da ponte, local que dá acesso ao Ramal Maravilha. A água passou por cima da estrada, e as famílias que moram nessa região estão utilizando uma outra estrada como saída para não ficarem isoladas. “Mas do lado da cidade, ainda está tranquilo, não há registro de alagação”, afirmou Rogério Félix.