Exclusivo: ponte do rio madeira em Abunã só deverá ser entregue em 2020, pois é! O atraso desta vez estaria na mudança da cabeceira que compreende o lado Rondônia. Estudos feitos pela empresa responsável da construção e o DNIT comprovaram que caso haja outra enchente, como a de 2014 o trecho será comprometido.
Em construção desde 2014, a ponte do rio madeira, no distrito de Abunã, localizada a 216 quilômetros de porto velho vem sendo tratada como prioridade pelo governo federal. O empreendimento irá interligar os estados de Rondônia e acre via terrestre. Além disso, a obra tem um valor simbólico para o acre, desde que se tornou independente da Bolívia.
Para os acreanos a obra além de tirar o estado do isolamento com o restante do país é algo fundamental, pois promete alavancar a econômica do estado, o percurso via terrestre possibilitará que a produção chegue muito mais rápido aos portos brasileiros pela hidrovia do madeira.
Até o início deste ano o entrave para entrega da obra estava atrelado à liberação de 20 milhões de reais, o recurso segue para a construção das duas cabeceiras, mas o governo federal acenou apenas com 8 milhões. Mesmo assim o prazo de entrega da obra foi mantido para agosto 2019. em Brasília, o ministro da infraestrutura Tarcisio Gomes Freitas convalescido com os pedidos feitos pela bancada do acre e o próprio governador Gladson Cameli conseguiu a liberação do restante que faltava.
“Na página oficial dele no twitter, Tarcisio Freitas chegou a escrever que “a ponte estava muito perto da conclusão”, restando os acessos que seriam ultrapassados (até dezembro)”. com o impasse mais uma solucionado a data de entrega de agosto passou para dezembro, como estabelecido pelo projeto.
Porém está semana o diretor de projetos do DNIT de Rondônia deixou escapar durante uma notícia que ninguém esperava ouvir, por fontes oficiais, ele teria relatado a pessoas próximas de que a ponte dom Moacyr Grechi em Abunã não será entregue, não este ano.
Entre os motivos que se comenta, um deles seria a elevação da cabeceira da ponte no lado compreendido por Rondônia. Engenheiros da empresa responsável pelo serviço e a instituição averiguaram um risco eminente do trecho ser comprometido caso haja uma nova enchente como ocorreu em 2014.
O problema estaria associado à instabilidade do solo bastante irregular na região, uma das possibilidades para se resolver o entrave seria estender o trecho por mais 400 metros saindo dessa zona de risco, mas é ai que mora o perigo, pois precisaria construir um novo projeto, e com ele a necessidade de autorização por Brasília que poderia ou não aprovar com rapidez.