As ações criminosas, promovidas por facções comandadas de dentro dos presídios foram debatidas, ontem, em reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Rondônia. “O Estado precisa pesar a mão contra a bandidagem. E para pesar a mão basta ter vontade e coragem, pois há os meios legais para isso. Os apenados querem regalias. Querem celulares e carregadores, mais visitas, mais banho de sol”, observou o presidente Anderson Pereira. Ele explanou alguns dos pontos que entende como cruciais para enfrentar o problema. “Nossa recomendação é que a Sejus tome medidas duras contra os chamados líderes do crime organizado, como a suspensão da visita íntima. E para o sistema, suspender as visitas enquanto houver ataques. Isolar os presos de facções criminosas, cortar a energia das celas e afastar das ações de ressocialização, para não cooptar novos adeptos das facções”, disse.
Comissão quer debate com maior abrangência
Na mesma reunião da Comissão de Segurança Pública, os deputados membros aprovaram o convite para a Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) e comando da PM comparecerem à comissão no próximo dia 22, para tratar da questão dos policiais da reserva. Também foi aprovada a recomendação legislativa, encaminhada à Sesdec, Sejus, Ministério Público e Vara de Execuções Penais, acerca das medidas que precisam ser tomadas para enfrentar o crime organizado, dentro das unidades prisionais.
Sistema
A Comissão também discutiu sobre o mal funcionamento das tornozeleiras eletrônicas, implantadas em apenados do sistema prisional