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SAÚDE

A Covid-19 leve manifesta-se de sete formas diferentes, diz estudo

A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Médica de Viena, na Áustria, envolveu 109 pacientes recuperados da Covid-19 e 98 indiví

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Publicado: 04/11/2020 às 14h37min | Atualizado 04/11/2020 às 14h38min

A Covid-19 leve manifesta-se de sete formas diferentes, diz estudo

Um estudo publicado neste sábado (31) na revista Allergy, cientistas afirmam que existem sete “formas de doença” na

Covid-19 leve, e que o novo

coronavírus deixa mudanças significativas no sistema imunológico

mesmo 10 semanas após a infecção.

Estas descobertas podem ajudar no tratamento de pacientes, e desenvolvimento de uma vacina.

A pesquisa, conduzida

por cientistas da Universidade Médica de Viena, na

Áustria, envolveu 109 pacientes recuperados da

Covid-19 e 98 indivíduos saudáveis no grupo controle e detectou os seguintes sintomas relacionados à doença:

Sintomas semelhantes aos da
gripe

(como febre, calafrios, fadiga e tosse);

Sintomas parecidos
com a constipação comum (como rinite, espirros, garganta seca e congestão nasal);

Dores articulares e musculares;
Inflamação ocular e da mucosa;
Problemas
pulmonares

(pneumonia e falta de ar);

Distúrbios gastrointestinais (incluindo diarreia, náuseas e dor de cabeça);
Perda do olfato
e paladar.

De acordo com o

imunologista Winfried F. Pickl, líder do estudo, os sintomas relacionados à

perda de olfato e do paladar

afetam predominantemente indivíduos com um

sistema imunológico

jovem.

A par desta descoberta, os cientistas

chegaram à conclusão de que o novo coronavírus muda significativamente o sangue das pessoas infectadas, agindo como uma impressão digital, mesmo semanas após a contaminação. É o caso do número de granulócitos

– células de defesa presentes no sangue – que em pessoas com a Covid-19 é significativamente menor do que o normal.

“As nossas descobertas contribuem para um melhor entendimento da doença e podem ajudar no desenvolvimento de

potenciais vacinas, já que agora temos acesso a biomarcadores promissores e podemos realizar uma monitorização ainda melhor”, enfatizam os cientistas.

FONTE: Notícias ao Minuto



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