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Diário da Amazônia

A Reforma da Previdência

A partir de fevereiro, a Reforma da Previdência voltará a ser tema dominante no Congresso Nacional. A proposta está em fase de..

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Publicado: 30/01/2019 às 06h00min

A partir de fevereiro, a Reforma da Previdência voltará a ser tema dominante no Congresso Nacional. A proposta está em fase de elaboração pela Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Fazenda. A ideia é que o Congresso aprove a nova proposta no primeiro semestre,
mas não será missão fácil para os novos parlamentares analisarem as medidas.

No ano passado, o Congresso não dedicou importância para o tema em decorrência do processo eleitoral, mas poderá agora trazer desgaste político para o presidente Jair Bolsonaro (PSL). A base governista tem a pretensão de barrar a reforma e defenderá um prazo maior para apreciação da matéria.

É claro que tudo dependerá dos parlamentares que vão integrar comissões importantes na Câmara e Senado Federal.
Os futuros líderes partidários entendem que a votação vai ser muito importante para continuar o ajuste fiscal e mostrar a responsabilidade que se tem com as contas públicas.

Parlamentares da base de oposição entendem que projeto prioritário é enterrar de vez o debate da reforma. Nos bastidores, o PCdoB, já demonstrou que tem interesse em batalhar para impedir a votação do texto “cruel e fiscalista, que retira o direito de aposentar” de parte da população.

O rombo na Previdência no Brasil é grande e existe um grande desejo do atual governo de fazer os ajustes. Muitos Estados estão quebrados e o Brasil caminha no mesmo sentido com a quantidade de funcionários bem próximo da aposentadoria.

Partidos de oposição não escondem a intenção de tumultuar o processo. Foi justamente essa oposição que deixou o Brasil com um elevado índice de desemprego e promoveu vários escândalos de corrupção resultando na operação Lava Jato, envolvendo MDB e PSDB.

No ano passado, o Governo Federal investiu pesado nos bastidores para garantir o apoio dos governadores, que intercederam junto às bancadas federais nos Estados para reforçar o apoio na votação e garantir o maior número de votos para votação da primeira reforma da Previdência, mas a estratégia não produziu efeito.

Muitos servidores aguardam a proposta de mudanças da reforma da Previdência. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, somente a aprovação de uma reforma da Previdência poderá segurar o crescimento do déficit. Caso contrário, o desequilíbrio das contas públicas se intensificará não apenas na União, mas nos Estados e nas prefeituras.



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