Porto Velho/RO, 21 Março 2024 21:24:10
PLANTÃO DE POLÍCIA

Acusado de matar jovem tem pedido aceito em julgamento

A defesa de Diego de Sá Parente, acusado de matar a jovem Jéssica Moreira Hernandes, de 17 anos, teve o pedido aceito pelo Judiciário de..

A- A+

Publicado: 31/07/2018 às 12h20min | Atualizado 31/07/2018 às 15h27min

Foto: Arquivo/Facebook

A defesa de Diego de Sá Parente, acusado de matar a jovem Jéssica Moreira Hernandes, de 17 anos, teve o pedido aceito pelo Judiciário de Rondônia para usar roupas convencionais durante o julgamento do caso. De acordo com o advogado Fernando Milani e Silva, poderá haver descriminalização por parte do júri, uma vez que, Ismael também será julgado e não usará o uniforme de presidiário.

O pedido foi aceito pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Cerejeiras, Fabrízio Amorim de Menezes desde que sejam roupas condizentes com a ocasião, sem qualquer tipo de manifestação através de escritas e imagens.

Ismael responde em liberdade, foi absolvido, mas o Tribunal de Justiça decidiu que fosse julgado pelo júri popular. Jéssica e Ismael namoravam na época do crime.

Julgamento

Os acusados de matar Jéssica Moreira Hernandes, de 17 anos, em Cerejeiras (RO), serão julgados no dia 22 de agosto em decisão tomada pelo juiz Fabrízio Amorim de Menezes. A sessão está marcada para iniciar às 8h30.

Diego de Sá Parente e Ismael José da Silva serão julgados pelo crime ocorrido em abril de 2017. O juiz chegou a decidir não levar Ismael, o namorado de Jéssica a júri, mas o Ministério Público de Rondônia (MP/RO) entrou com recurso para acontecer o julgamento.

Foi autorizado no dia da sessão a criação de provas em plenário. Os réus foram intimados para apresentar as testemunhas. Cada um apresentou cinco pessoas.

O Crime

Jéssica foi morta no dia 20 de abril, aos 17 anos, com 13 facadas em um suposto “teste de fidelidade” e o corpo encontrado na zona rural de Cerejeiras quatro dias após ter saído de casa de bicicleta.

No dia seguinte, Ismael e Diego foram presos por suspeita de envolvimento no crime. A mulher de Diego também chegou a ser presa, mas foi liberada por falta de provas.

Julgamento em 1ª instância

O MP denunciou Ismael e Diego por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver e alegava que ambos deveriam ser julgados pelo Tribunal do Júri.

A defesa de Ismael argumentava que as provas evidenciavam que o namorado de Jéssica não cometeu o crime, e o advogado de Diego afirmou que ele só ajudou a ocultar o corpo, mas foi Ismael quem cometeu o homicídio, por ciúmes, e disse que seu cliente tinha colaborado com a polícia.

No julgamento, Barreto concluiu que Ismael era inocente e que Jéssica foi morta na casa da mãe de Diego no dia em que desapareceu, em 20 de abril, entre 8h30 e 9h. Com isso, apenas Diego deveria ir a júri popular.



Deixe o seu comentário