Além de trabalharem em turnos extras e na linha de frente do combate do novo coronavírus, profissionais da saúde de Porto Velho, têm sido hostilizados e até agredidos por pacientes nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
Em um dos casos, uma mulher de 31 anos chegou a UPA da Zona Leste exigindo atendimento prioritário por estar com Covid-19, segundo ela. Após ser confirmado na triagem que não apresentava nenhum sintoma característico da doença, a paciente foi isolada para aguardar o atendimento médico, momento em que se revoltou e começou a agredir fisicamente os profissionais da unidade.
Procurando preservar a integridade dos trabalhadores da área, a Polícia Militar (PM), irá priorizar os chamados dos profissionais nas unidades de saúde.
O pedido partiu da Semusa, que contabilizou aumento de casos de agressões à médicos, enfermeiros e técnicos nos locais de trabalho, após o aparecimento da Covid-19 em Rondônia.
“Peço à população que respeite os profissionais da saúde. São guerreiros que estão na linha de frente”, declarou a secretária da Semusa, Eliana Pasini.
A secretária ainda pediu para que o paciente que estiver com sintomas característicos da Covid-19 ligue para o serviço de teleconsulta, no número 0800 647 5225, onde são repassadas todas as orientações médicas necessárias. O serviço permite que a população seja atendida por um médico sem que haja necessidade de se deslocar até uma unidade de saúde.
“Isso faz com que as pessoas sejam atendidas sem tem que sair de casa”, explicou a secretária.
Fonte: G1 RO
