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Diário da Amazônia

Arte, artesanato e ‘mimos’ da Cristina

“Não adianta reclamar, a crise não existe, você é mais inteligente do que ela”.

Por João Zoghbi Diário da Amazônia
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Publicado: 02/07/2017 às 05h55min

Nasceu em Marília (SP), foi morar em Campo Grande no Mato Grosso do Sul e teve três filhas, Daniela, que mora no Canadá, Graciela e Gisele que moram aqui em Porto Velho não teve filho homem, mas nos conta que tem três netos ‘bem sapecas são eles: Henri Lucca, Cedric e Laurent os dois últimos são canadenses. Maria Cristina de Oliveira , é filha de Maria Longo (86) e Jair de Oliveira (já falecido): “Eu creio que herdei o talento de minha mãe ela pinta quadros artísticos muito bem, até hoje. Meu pai foi procurador Geral do Estado no período do governo Ângelo Angelin, e por conta dele e sua paixão de conhecer a Amazônia é, que a família veio morar em Porto Velho, eu vim duas vezes, logo depois de separada, do meu primeiro casamento, com minhas filhas para conhecer daí voltei em seguida para ficar definitivamente e estou a dezenove anos.” Indaguei, brincando, se tinha ‘tomado água do madeira’ ela sorrindo disendo que sim. Nessa mesma época, conheceu o popular e produtor cultural, João Carlos Alves Fernandes, o ‘Maracanã’, ex-diretor da Casa da Cultura Ivan Marrocos e diretor da Diplomatas do Samba, com quem vive, na maior felicidade.

Ao chegar na capital procurou um curso para aprimorar sua técnica em pintura: “Procurei a Araplas: Associação de Artistas Plásticos de Rondônia, na época, presidida pelo artista plástico Júlio Carvalho, me informei e fiz o curso de pintura em tela com o artista visual recém chegado Rio de Janeiro, Ariel Argobe, foi muito bom.” Havia também em sua bagagem intelectual o conhecimento de várias técnicas de origem europeia, como: a arte francesa em 3d, decupagem, pátina, pintura ‘Bauer’ e muitas outras usadas na restauração e revitalização de móveis antigos e modernos, em 2007 capacitou-se no curso de bio-joias no Sebra/Cetene e, tem sua coleção publicada no catálogo de bio-joias do mesmo ano num período produtivo em Porto Velho na arte de fazer com às mãos”.

Cris, gosta de criar e conhecer novas técnicas, faz objetos, a partir de lâminas de papel ‘Holler’ (tipo papelão para sola de sapato), muito firme têm a aparência do MDF, com várias formas, tipo maquete, faz oratórios lembrando o ‘neo-barroco marajoara’. Apesar de seu nome ser apropriado para as artes visuais Cristina de Oliveira, mudou seu nome artístico com a permissão de sua mãe, agora se chama ‘Cristina Longo’, “nada pessoal, apenas para não confundirem meu nome com os já existentes no mercado e nas redes sociais e, acredito que além de soar melhor presto uma homenagem à minha mãe querida, dona Maria Longo”, reiterou a artista Cristina Longo.



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