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Diário da Amazônia

Assembleia também quer apurar violência

Maurão manifestou interesse ao participar ontem da audiência da CPI da Câmara Federal.

Por Assessoria
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Publicado: 07/07/2015 às 05h00min | Atualizado 07/07/2015 às 08h33min

Membros da CPI da Câmara Federal reuniram-se ontem na Assembleia de Rondônia Foto/Divulgação

Membros da CPI da Câmara Federal reuniram-se ontem na Assembleia de Rondônia Foto/Divulgação

As audiências públicas têm fortalecido o papel da Assembleia Legislativa. Foi o que afirmou o presidente da Casa, Maurão de Carvalho (PP), ontem quando a Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Federal, que apura as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimento de jovens negros e pobres no Brasil, veio a Rondônia ouvir e tomar depoimentos de vítimas da violência.

Ele também manifestou a intenção em criar na Assembleia uma CPI com o mesmo propósito, para contribuir com essa discussão.

Maurão citou que na atual Legislatura, a Assembleia de Rondônia tem sido palco de muitas discussões e debates, em audiências públicas e também nas sessões da Casa. Juntamente com os demais deputados estaduais, o presidente da Assembleia destacou o papel do Parlamento como indutor de discussões importantes para Rondônia e o País.

“É um tema complexo, que merece ser abordado e investigado, para mapear o crescente número de jovens vítimas da violência. É uma discussão nacional e Rondônia se insere neste debate”, destacou.

Antes da audiência, Maurão se reuniu em seu gabinete com os deputados federais, membros da CPI, Mariana Carvalho (PSDB) e Marcos Rogério (PDT), ambos de Rondônia; Delegado Edson Moreira (PTN-MG), Rosângela Gomes (PRB-RJ) e o presidente da Comissão Reginaldo Lopes (PT-MG).

O presidente da ALE ressaltou que a Casa tem realizado audiências públicas na capital e no interior e que esta foi a segunda vez que o plenário sediou discussão da Câmara Federal.

Ao abrir o evento no plenário da Assembleia Legislativa, o deputado Reginaldo Lopes informou que a Comissão foi instalada em 26 de março deste ano e já visitou vários Estados. Ele disse ainda que a primeira etapa do trabalho da CPI está sendo concluída. Por conta disso, o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prometeu transformar essa questão em PEC para o devido enfrentamento dos homicídios. “Estamos preocupados com a taxa de homicídios, que está em dois dígitos, e queremos baixar para um dígito. Em 30 anos, se matou no Brasil uma população do Uruguai”, observou.

Reginaldo comentou também sobre o plano nacional para baixar a criminalidade, e informou que na segunda etapa da CPI voltará aos Estados para debater o tema novamente.



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