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RONDÔNIA

Associação dos Ferroviários pede segurança na EFMM à PM

Reunião foi realizada para pedir reforço as autoridades no combate ao crime na EFMM.

Por Redação
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Publicado: 05/07/2018 às 14h49min

Encontro ocorreu no gabinete do Comandante da Polícia Militar, Ronaldo Flores Corrêa, em Porto Velho

Dirigentes da Associação dos Ferroviários em Porto Velho se reuniram na manhã desta quinta-feira (5) no Comando Geral da Polícia Militar do Estado (PM-RO) para falar sobre o avanço da criminalidade dentro e no entorno do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), em Porto Velho.

Por maior que seja a preocupação das autoridades no combate aos crimes de furtos e roubos de peças do rico e cultural ambientes do Complexo e da secular Vila Ferroviária, o presidente José Bispo de Morais, o Vice George Telles (O Carioca) e o Tesoureiro da ASFEMM, Dirceu Alves dos Santos, indicaram à cúpula da PM que “é necessário uma pronta intervenção policial no local”.

Os dirigentes relataram ao Coronel da PM, Ronaldo Flores Corrêa, a situação de assaltos e a existência de tráfico formiguinha de entorpecentes à luz do dia. O presidente José Bispo, o Carioca e Dirceu, entregaram um documento à PM para avivar a assertiva de que, “não é possível que a depredação do único expoente histórico, cultural e patrimonial dos portovelhenses, passe ao largo dos olhos das autoridades”.

Segundo os dirigentes, a situação já foi muito diferente no passado quando moradores, turistas e visitantes desfrutavam em paz e segurança da alegria que era andar nas Marias-Fumaça até à Vila de Santo Antônio. Hoje, o quadro é desolador por conta e risco da fragilidade do sistema de vigilância praticado até agora pelas autoridades.

Dos relatos constam, ainda, que, para conter a criminalidade e a presença de dependentes químicos e traficantes no local, “a tarefa é mais simples e direta”. Para os representantes da Associação, “os suspeitos devem ser identificados, e suas bases de operações na venda de entorpecentes conhecidas desde o Complexo aos bairros vizinhos”.

Eles apontaram, ainda, que, o policiamento ostensivo na área e serviço de inteligência, somado ao controle social na entrada e saída de pessoas ao Complexo, irá ajudar a desalojar ladrões, traficantes e amenizar o tráfego de elementos que nada têm de visitantes ou turistas em trânsito pelo Centro Antigo da cidade de Porto Velho.

Fez parte dos relatos feitos ao Comandante Ronaldo Corrêa, a questão da criação, instalação e funcionamento de uma base policial. Contudo, essa medida foi sugerida em anos anteriores em função do estado de insegurança vivenciado, diariamente, pelos ferroviários ao público, com maior fluxo aos domingos e feriados.

O Comandante sugeriu aos dirigentes fazer uma reunião conjunta com todos os órgãos de segurança acreditados no Estado. Desse modo, “todas as forças estarão coesas e preparadas” e certamente, “os amigos do alheio e conhecidos vândalos serão localizados e serão tirados de circulação”, previu o Vice-Presidente da ASFEMM, Carioca.

Ao final do encontro, as partes admitiram que, “os adversários da moral, dos bons costumes e da preservação do patrimônio histórico da EFMM, precisam ser retirados de circulação e do seio da sociedade”, dentro dos princípios e rigores da lei.
Sobre o assunto, admiram, contudo, que, “o trabalho de segurança, conservação e preservação da Estrada de Ferro deve unificar cidadãos, o poder público e político” ante a ameaça iminente de vandalismo, do avanço do crime e do descaso para com a cultura e a família portovelhenses, arremataram Bispo de Morais, George Telles e Dirceu dos Santos.

“Precisamos moralizar a segurança no Complexo para que as famílias se sintam em casa, como antes, e usufruam dos momentos lúdicos advindos dos ambientes, dos passeios na Litorina e usufruto do belíssimo Pôr-do-Sol, que fazem parte do imaginário do povo em novo olhar sobre o caudaloso Rio Madeira”, completou Carioca.



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