A Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, que resultou na liminar determinando a retirada do ar do especial de Natal do Porta dos Fundos, exibido pela Netflix, também cobra no processo o pagamento de indenização financeira por dano moral. A entidade pede ressarcimento equivalente à soma dos faturamentos obtidos com o programa pelas empresas rés.
O montante seria “acrescido de valor não inferior a R$ 2 milhões, correspondentes a aproximadamente dois centavos por brasileiro que professa a fé católica”. O pagamento, segundo a entidade de “caráter pedagógico”, seria feito no fim da disputa na Justiça. A decisão judicial é liminar e veda a exibição do vídeo em qualquer plataforma.
Em suas alegações no processo, o Centro Dom Bosco argumenta que “a honra e a dignidade de milhões de católicos foi gravemente vilipendiada pelos réus”. Na produção, diz o autor, “Jesus é retratado como um homossexual pueril, Maria como uma adúltera desbocada e José como um idiota traído”.
Até o início da tarde desta quinta-feira, 9, as duas empresas não tinham sido intimadas a cumprir a decisão. Sua violação pode obriga-las a pagar multa de R$ 150 mil por dia de exibição do vídeo.
Fonte: Terra