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Diário da Amazônia

Audiência pública debate sobre continuidade da Caerd

Se o contrato não for renovado o município poderá perder R$ 180 milhões

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Publicado: 19/03/2019 às 15h01min | Atualizado 19/03/2019 às 17h40min

Audiência pública debate sobre continuidade da Caerd como responsável pelo fornecimento de água tratada em Ji-Paraná/ A não continuidade, neste momento, implica na perda de R$ 180 milhões em recursos federais.
Na noite desta última segunda-feira a Câmara de Vereadores de Ji-Paraná sediou uma importante audiência pública para tratar sobre se a Caerd continua ou não como gestora dos serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto sanitário do município.
O contrato prorrogado há cinco anos para essa finalidade, venceu neste segunda-feira. A população teme que a Caerd continue e os velhos problemas também persistam, como por exemplo a falta constante de água em bairros mais altos, sobretudo do Segundo Distrito da cidade.
Assim como ocorreu há cinco anos, a cidade está, entre aspas, refém da Caerd, pois se a autarquia estadual não tiver o contrato renovado, o município perderá cerca de 180 milhões em recurso federal para que sejam realizadas as obras para instalação de dutos coletores e de um sistema de tratamento de esgotamento sanitário no município.
Há cinco anos, o município poderia perder cerca de 38 milhões que foram enviados pelo governo federal para ampliar a rede de distribuição de água na cidade.
O tempo passou e as obras não ficaram prontas dentro do prazo e os transtornos continuam quase que os mesmos. Mas o atual presidente da Caerd disse que a disposição da autarquia agora é outra e que sob sua gestão, as coisas serão diferentes.
Começa a tramitar, a partir desta terça, na comissão de Justiça e Redação da Câmara, o texto do contrato, que foi elaborado pela AGERJI – Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Ji-Paraná.
De acordo com Afonso Cândido, presidente da Câmara Municipal, o projeto a ser apresentado pelo executivo estabelece um tempo curto de cont5ato com possibilidade de renovação automática, se assim a municipalidade desejar.
O prefeito Marcito Pinto, a ser questionado sobre a razão de ter dito tomada a decisão de optar pela renovação com a Caerd, prescinde da necessidade de aplicar o recurso de R$ 180 milhões no município.
Com instalação do serviço de saneamento básica, Ji-Paraná deixará de ter, segundo levantamentos da prefeitura, mais 40 mil fossas sépticas. Isso redunda em benefícios à população, sobretudo no que diz respeito à saúde, pois a extinção dessas fossas significa a não mais contaminação do lençol freático com coliformes fecais.


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