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SAÚDE

Banco de leite materno precisa de doadoras

Desde o início da pandemia o Banco de Leite Humano Santa Ágata (BLH), anexo ao Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro diminuiu o volume de..

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 28/05/2020 às 14h35min

Desde o início da pandemia o Banco de Leite Humano Santa Ágata (BLH), anexo ao Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro diminuiu o volume de doações de leite coletados, comprometendo a distribuição de leite humano para a UTI Neonatal.

O Banco de Leite Humano Santa Ágata é o único no Estado responsável pela doação de leite materno e apoio à mulher na amamentação. Até o começo do ano o banco contava com 30 mulheres cadastradas como doadoras. Porém desde o início da pandemia houve uma redução de cerca de 20% do volume de leite coletado.

De acordo com o Ministério da Saúde cerca de 300 mil bebês prematuros ou com baixo peso nascidas a cada ano no Brasil precisam de leite materno para sobreviver, porém 45% desses bebês recebem doações de leite humano.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil possui a maior e mais complexa Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH) do mundo, com mais de 225 Bancos de Leite Humano distribuídos em todos os estados do território nacional, alguns com coleta domiciliar.

Para doar leite materno basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. A possível doadora deve preencher o cadastros com os requisitos no site do Governo. Os bancos de leite também desenvolvem trabalho para auxiliar as mães no período da amamentação, com profissionais da área da saúde.

O leite materno protege a criança contra diarreias, infecções respiratórias e alergias; reduz em 13% a mortalidade em crianças menores de cinco anos; reduz o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta , ou seja, oferece tudo o que bebê precisa até os seis meses de idade, inclusive água.



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