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Diário da Amazônia

Bolsa fecha em baixa e dólar avança com vantagem de Dilma em pesquisa

A Bolsa brasileira encerrou a terça-feira (21) em baixa influenciada pela disputal eleitoral, após pesquisa Datafolha mostrar a candidata..

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Publicado: 21/10/2014 às 20h37min | Atualizado 24/04/2015 às 07h35min

A Bolsa brasileira encerrou a terça-feira (21) em baixa influenciada pela disputal eleitoral, após pesquisa Datafolha mostrar a candidata Dilma Rousseff (PT) à frente de Aécio Neves (PSDB) nas intenções de voto.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o dia com desvalorização de 3,44%, a 52.432 pontos. É o menor patamar desde 5 de junho deste ano, quando o índice fechou a 51.558 pontos.

O fator eleitoral pesou novamente sobre a Bolsa nesta terça-feira (21), após pesquisa Datafolha apontar vantagem da candidata petista em relação ao tucano.

Pela primeira vez no segundo turno, Dilma aparece numericamente à frente de Aécio em intenções de voto para a Presidência da República, mostra o Datafolha. A presidente alcançou 52% das intenções de votos válidos, sem contar os votos nulos e em branco. Aécio está com 48%.
É um empate técnico no limite máximo da margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos. O empate, porém, só ocorre considerando-se uma combinação de dois extremos da margem de erro. A probabilidade maior é que Dilma esteja mesmo na frente, diz o Datafolha.

“Houve uma mudança no cenário, com a Dilma passando o Aécio pela primeira vez no segundo turno. Então a Bolsa caiu, com os investidores embolsando lucros. A Bolsa ainda não voltou aos patamares mínimos do início do ano, mas já está devolvendo boa parte dos ganhos”, afirma Bruno Gonçalves, analista-chefe da Alpes/Wintrade Corretora.

Apesar da queda desta terça (21), ainda não dá para dizer que o mercado precifica a vitória do governo nas eleições, afirma Ivo Seixas, analista da UM Investimentos. “Até segunda-feira a Bolsa vai apresentar uma volatilidade bem grande, ela está bem polarizada nesse sentido. Ninguém sabe ao certo o que vai acontecer”, avalia.

Para Fabio Lemos, analista da São Paulo Investments, a disputa eleitoral continuará influenciando a Bolsa nesta semana. “Há muito tempo a gente não tinha um quadro apertado e com duas propostas bastante diferentes de condução da política econômica. É uma semana decisiva, mas na segunda-feira teremos um vencedor. E a partir daí começaremos a trabalhar em cima de como será a política econômica.”

CÂMBIO

Após atingir R$ 2,50 no início dos negócios, o dólar recuou e fechou em alta moderada nesta terça-feira. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, subiu 0,70%, a R$ 2,477, enquanto o dólar comercial, usado no comércio exterior, teve alta de 0,52%, também a R$ 2,477.
Na manhã desta terça (21), o Banco Central deu sequência à sua atuação no mercado cambial e ofereceu 4.000 contratos de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) com vencimentos em 1º de junho e 1º de setembro de 2015. Foram vendidos 1.000 contratos para 1º de junho e 3.000 para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a US$ 196,7 milhões.

O BC também vendeu todos os 8.000 contratos que ofereceu no leilão de rolagem dos contratos de swap que vencem em 3 de novembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 67% do lote total, equivalente a US$ 8,84 bilhões.



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