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Cidades

Bolsonaro reúne equipe para tratar da transição e dos ministérios

O presidente eleito Jair Bolsonaro está reunido nesta manhã (29) com o deputado federal Onyx Lorezoni, que deve assumir a Casa Civil no..

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Publicado: 30/10/2018 às 14h32min

O presidente eleito Jair Bolsonaro está reunido nesta manhã (29) com o deputado federal Onyx Lorezoni, que deve assumir a Casa Civil no futuro governo, e o economista Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda, para definir os nomes para a equipe de transição e do governo que se instalará em 1 de janeiro de 2019.

Segundo o ex-presidente do PSL Gustavo Bebiano, a prioridade é concluir a montagem da equipe de transição, que será anunciada pelo presidente eleito em momento oportuno. “Ninguém está com pressa para indicar nada, o governo só começa em primeiro de janeiro. Agora a preocupação é montar a equipe mais linha de frente, digamos assim, e a partir daí começar o trabalho”, disse.

Bebiano informou que estão sendo cotados nomes tanto para a transição, que não deve chegar aos 50 permitidos por lei, quanto para o governo. “Não sabemos nem se vamos usar os 50 nomes da transição. Estamos montando uma equipe profissional de executivos capazes de olhar para o Brasil de uma forma mais organizada do que é hoje. Quando tiver novidades vamos anunciar”.

Quanto aos ministérios, ele afirmou que devem ser em torno de 15 e que tem metade dos nomes definidos, inclusive um “forte” para a educação, mas que para a saúde ainda não foi escolhido. Sobre o juiz federal Sérgio Moro, Bebiano disse esperar contar com ele no futuro governo. “Esperamos que ele se engaje de alguma forma, é um nome muito emblemático, um nome muito importante para o Brasil, para a população do Brasil, estamos na expectativa que ele aceite se engajar de alguma forma”.

Previdência

Bebiano disse que a reforma da Previdência não seria um dos temas tratados na reunião de hoje, mas que é muito importante. “Não vamos tratar disso agora. É interesse do Brasil resolver essa questão, independentemente de que governo seja, existe um déficit gigantesco e isso quanto mais cedo for votado, melhor. Mas isso não vai ser tratado hoje”.

Segundo ele, o projeto sobre o tema que está em discussão no Congresso Nacional é “um remendo”. “Há reformas que poderiam ser implementadas de maneira mais efetiva, mais justa, o Paulo Guedes tem um desenho já bastante detalhado disso. Mas se for possível a aprovação esse ano do que está lá, é melhor do que nada”.



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