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Bombeiros: Unidade de Busca e Salvamento tem independência

A autonomia administrativa e operacional da unidade dará mais condições de investimento em treinamento

Publicado: 17/10/2017 às 11h50

Instalada desde 2003 no Bairro Nacional, Zona Norte de Porto Velho, a Unidade de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros deixa de ser uma subunidade vinculada ao 1º Grupamento dos Bombeiros Militares de Rondônia, e assume a independência, sendo diretamente ligada ao Comando Geral da instituição.

Coronel Chianca (esq.) e capitão Samuel falam sobre a mudança

Segundo o capitão Douglas Samuel de Araújo, a autonomia administrativa e operacional da unidade dará mais condições de investimento em treinamento e capacitação para os militares já especializados na área para ocasiões de pronto emprego.

“Nós atuamos com buscas de pessoas desaparecidas, mergulho, ocorrências de desastres de estruturas colapsadas, ocorrências com produtos perigosos, resgate veicular com pessoas presas às ferragens, em situações que envolvem engavetamento, derramamento de produtos explosivos, com múltiplas vítimas, enfim, todas as grandes ocorrências somos nós que atendemos”, explica o comandante da unidade.

A formatura de criação e instalação da unidade independente, assim como a cerimônia de posse do capitão Samuel como comandante, será no próximo dia 23, na própria unidade. Atualmente a unidade conta 18 militares especializados, efetivo que será ampliado para dar ainda mais agilidade ao atendimento.

“O serviço de busca e salvamento é um serviço extremamente especializado em uma corporação. Fazendo alguns comparativos a outras instituições coirmãs nossas, como a Polícia Militar, a equipe de Busca e Salvamento para o Corpo de Bombeiros é como o Grupo de Operações Especiais (GOE) da PM, que tem que ter uma certa autonomia administrativa e financeira para custear algumas demandas de materiais especializados”, considera o comandante geral do CBM, coronel Felipe Santiago Chianca Pimentel.

Chianca explica as vantagens da independência do serviço, que segundo o coronel tinha o efetivo desviado para cobrir demandas de atendimento pré-hospitalar e combate a incêndios sempre que necessário, mas perdia tempo que poderia ser investido em treinamento. “Além disso, sem um comandante permanente as demandas da unidade não chegavam ao comando geral de acordo com a necessidade, e muitas vezes detalhes importantes eram desconsiderados e não atendidos”, completa o comandante geral.

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