Porto Velho/RO, 01 Abril 2024 17:04:11
Diário da Amazônia

Cacoal inova na produção do café

A cafeicultura de Rondônia recebeu, nos últimos anos, atenção especial do governo Estadual.

Por Assessoria
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Publicado: 15/04/2016 às 06h30min

Produtores de Cacoal já trabalham com novos modelos

Produtores de Cacoal já trabalham com novos modelos

Os cafeicultores de Cacoal mostram-se cada vez mais satisfeitos com o desenvolvimento de suas produções. A inclusão de tecnologia e de assistência técnica focada na potencialidade do município tem proporcionado melhoria na qualidade dos grãos e mudas produzidos e maior rentabilidade aos agricultores. O resultado das ações nessa e em outras cidades levou Rondônia a ocupar o 5º lugar no ranking brasileiro dos maiores Estados produtores de café.

A cafeicultura de Rondônia recebeu, nos últimos anos, atenção especial do governo Estadual, por meio de ações da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e da Emater-RO. Incentivos visando à melhoria da qualidade e produtividade do café no Estado como o programa de revitalização da cafeicultura, a distribuição de mudas de café clonal qualificadas e a tecnificação da produção foram essenciais para que a produção de café em Rondônia chegasse ao número de 1,678 milhões de sacas, segundo a Secretaria de Política Agrícola (SPA), estimadas para 2016.

Em Cacoal, município que leva o título de capital do café, os resultados são mais aparentes. Segundo o extensionista da Emater-RO, Wesley Gama, o preço da saca do café melhorou e está sendo vendido a R$ 320,00. “A implantação de um pacote tecnológico para a cultura do café trouxe mais confiança para os cafeicultores”, afirma o extensionista. (AI)

Inclusão tecnológica é realidade

Cacoal vem inovando na cafeicultura e com a inclusão tecnológica nos últimos anos tem passado por mudanças favoráveis aos agricultores e ao Estado. A colheita mecanizada, que antes parecia distante, hoje é realidade, inclusive com produtores já trabalhando com modelos recém-lançados para o café Conillon/Robusta.

A colheita mecanizada tem oferecido para a unidade familiar uma rapidez na colheita, deixando mais tempo livre para que o produtor possa exercer outras atividades. “Tenho gasto apenas 40% do tempo que eu gastava para colher a mesma área em comparação a colheita manual, além de a quantidade de sacos colhidos ser muito maior neste mesmo um hectare”, afirma o jovem agricultor Arthur Kippert, filho de Azilda Rossw Kippert e Almerindo Kippert.

Moradores da Linha Eletrônica lote 84-a gleba 13, a propriedade da família Kippert trabalha apenas com mão de obra familiar e, devido à grande produtividade da lavoura, chega a produzir 90 sacas/ha. “Com o aumento da área plantada em oito hectares foi feito a aquisição da colheitadeira”, conta o extensionista Wesley.

 



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