Atualmente, tem sido comum ver animais perambulando pelas ruas da cidade (Foto: J. Nogueira / Diário da Amazônia)
A presença constante de cães, gatos e até equinos soltos pelas vias públicas de Ji-Paraná, com maior intensidade no setor urbano do município, vem deixando preocupados os condutores e pedestres. Até donos de estabelecimentos questionam, a ausência da captura desses animais como forma de evitar ‘ataques’ contra crianças, ciclistas e idosos. A diretora da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), Eliana Pereira informou esta semana que o serviço não parou mais que também não é mais realizado de forma aleatória.
O comerciante José Augusto que preferiu não ser identificar seu endereço comercial, ligou para a redação do Diário reclamando que em frente do seu estabelecimento vários cães soltos, ficam diariamente perambulando, deixando preocupados seus clientes. “Trabalho com venda de alimentação e a todo momento preciso espantar esses cães. Já ouvi de clientes não querer voltar por essa razão”, declarou. Ele ainda lembrou que qualquer animal que se sinta ameaçado por uma pessoa, por exemplo, ele fará de tudo para se defender e o risco dela levar uma mordida de cachorro é bem grande.
Na área do primeiro distrito, os bairros considerados mais infestados são o Urupá, Casa Preta, Dom Bosco e Parque São Pedro. Josimar Rocha, do Dom Bosco, disse que não é difícil encontrar comboio de cães, bem como equino na região. “Cito o exemplo das ruas Porto Velho e Mato Grosso e certifique pessoalmente”, declarou.
Procurada pela reportagem, a diretora da Unidade Vigilância em Zoonoses (UVZ), Eliana Pereira lembrou que situações como esta citada, pode ser comunicado diretamente a unidade. Mas, ela ressaltou que todos os casos, antes do início da captura, precisam ser avaliados, em decorrência que em muitos chamados o que se constata é a discussão entre vizinhos.
