Edição de hoje nº 7702
A goleada da Alemanha sobre o Brasil, construída ainda no primeiro tempo, surpreendeu os torcedores e principalmente os comerciantes e camelôs. No Camelódromo localizado entre as ruas José Bonifácio e Barão do Rio Branco, no centro da Capital, as cores verde e amarela sumiram em menos de 24 horas. O cenário é desolador, os prejuízos ainda estão sendo calculados, e as pilhas de camisas da seleção brasileira que antes estavam em destaque, agora estão guardadas.
A eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo, não estava nos planos do camelô Genésio Telles, que manteve um estoque alto para ser vendido na grande final. “Todos estavam acreditando que o Brasil chegaria na final, meu estoque estava grande e agora tenho mais de 300 camisas encalhadas. As vendas estavam ótimas, no primeiro jogo vendi mais de R$ 3,5 mil e a cada jogo que passava esse valor diminuía cerca de R$ 1mil. Hoje a camisa que vendia a R$ 80,00 vou tentar vender a R$ 20,00. O jeito agora é guardar para o próximo Mundial”, disse Telles.
Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), os preços dos produtos consumidos durante a Copa chegaram a ter carga tributária embutida de até 81%, na camisa canarinho por exemplo, a alta do imposto foi de 34,67%.
Com experiência de mais de 25 anos no ramo de vendas ambulantes, Lúcia Azevedo – primeira camelô da rua Barão do Rio Branco, conta que teve mais cautela na hora de comprar produtos alusivos à Copa do Mundo. “Na medida que a seleção jogava e ganhava, eu começava a repor meus produtos. Não comprei muita coisa justamente pensando no prejuízo que teria no final. O povo pensa que a Copa dura o ano todo e sai fazendo estoque grande. Eu só fiquei com cinco camisas do Brasil encalhadas, nem conto como prejuízo”, explica Azevedo.
Danos ainda são incalculáveis
Para a vendedora Maria de Lurdes, nem as tradicionais queima de estoque devem acabar com os produtos encalhados. “Muitas pessoas aproveitam as queimas de estoque para poder comprar aquele objeto que tanto querem, só que dessa vez, ninguém vai querer comprar produtos de uma seleção que perdeu”, expõe.
Pela internet, uma das lojas referência no ramo de material esportivo, amanheceu o dia vendendo a camisa do Brasil modelo torcedor com 34% de desconto, de R$ 229,90 por R$ 149,90. Já para uma editora de livros, a derrota histórica do Brasil contra a Alemanha saiu caro, a loja virtual da marca prometeu 10% de desconto a cada gol da seleção alemã, contando com um jogo no mínimo equilibrado, e teve que dar descontos de 70% em seus materiais. A promoção deveria durar 24 horas a partir do apito final na partida, segundo anunciado, porém nos primeiros minutos depois do fim do jogo o site ficou fora do ar.
Varejista ganha com derrota
Uma loja varejista, que lançou a promoção “Emoção em dobro”, que dava o direito do cliente que comprasse uma TV 60” Samgung Plasma modelo 6760481 CB, entre 14/03/2014 e 13/07/2014 em qualquer uma das lojas físicas, televendas ou loja virtual, a oportunidade de comprar uma outra TV pelo valor de R$ 1,00, caso o Brasil fosse campeão mundial de futebol de campo em 2014. Com a derrota da seleção, os consumidores ficaram sem a segunda TV e sem o gostinho da vitória, enquanto a varejista comemora as vendas de quem comprou a primeira esperando ganhar a segunda televisão.
Por, Laila Moraes – Fotos: Divulgação/Diário da Amazônia
A goleada da Alemanha sobre o Brasil, construída ainda no primeiro tempo, surpreendeu os torcedores e principalmente os comerciantes e camelôs. No Camelódromo localizado entre as ruas José Bonifácio e Barão do Rio Branco, no centro da Capital, as cores verde e amarela sumiram em menos de 24 horas. O cenário é desolador, os prejuízos ainda estão sendo calculados, e as pilhas de camisas da seleção brasileira que antes estavam em destaque, agora estão guardadas.
A eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo, não estava nos planos do camelô Genésio Telles, que manteve um estoque alto para ser vendido na grande final. “Todos estavam acreditando que o Brasil chegaria na final, meu estoque estava grande e agora tenho mais de 300 camisas encalhadas. As vendas estavam ótimas, no primeiro jogo vendi mais de R$ 3,5 mil e a cada jogo que passava esse valor diminuía cerca de R$ 1mil. Hoje a camisa que vendia a R$ 80,00 vou tentar vender a R$ 20,00. O jeito agora é guardar para o próximo Mundial”, disse Telles.
Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), os preços dos produtos consumidos durante a Copa chegaram a ter carga tributária embutida de até 81%, na camisa canarinho por exemplo, a alta do imposto foi de 34,67%.
Com experiência de mais de 25 anos no ramo de vendas ambulantes, Lúcia Azevedo – primeira camelô da rua Barão do Rio Branco, conta que teve mais cautela na hora de comprar produtos alusivos à Copa do Mundo. “Na medida que a seleção jogava e ganhava, eu começava a repor meus produtos. Não comprei muita coisa justamente pensando no prejuízo que teria no final. O povo pensa que a Copa dura o ano todo e sai fazendo estoque grande. Eu só fiquei com cinco camisas do Brasil encalhadas, nem conto como prejuízo”, explica Azevedo.
Danos ainda são incalculáveis
Para a vendedora Maria de Lurdes, nem as tradicionais queima de estoque devem acabar com os produtos encalhados. “Muitas pessoas aproveitam as queimas de estoque para poder comprar aquele objeto que tanto querem, só que dessa vez, ninguém vai querer comprar produtos de uma seleção que perdeu”, expõe.
Pela internet, uma das lojas referência no ramo de material esportivo, amanheceu o dia vendendo a camisa do Brasil modelo torcedor com 34% de desconto, de R$ 229,90 por R$ 149,90. Já para uma editora de livros, a derrota histórica do Brasil contra a Alemanha saiu caro, a loja virtual da marca prometeu 10% de desconto a cada gol da seleção alemã, contando com um jogo no mínimo equilibrado, e teve que dar descontos de 70% em seus materiais. A promoção deveria durar 24 horas a partir do apito final na partida, segundo anunciado, porém nos primeiros minutos depois do fim do jogo o site ficou fora do ar.
Varejista ganha com derrota
Uma loja varejista, que lançou a promoção “Emoção em dobro”, que dava o direito do cliente que comprasse uma TV 60” Samgung Plasma modelo 6760481 CB, entre 14/03/2014 e 13/07/2014 em qualquer uma das lojas físicas, televendas ou loja virtual, a oportunidade de comprar uma outra TV pelo valor de R$ 1,00, caso o Brasil fosse campeão mundial de futebol de campo em 2014. Com a derrota da seleção, os consumidores ficaram sem a segunda TV e sem o gostinho da vitória, enquanto a varejista comemora as vendas de quem comprou a primeira esperando ganhar a segunda televisão.
Por, Laila Moraes – Fotos: Divulgação/Diário da Amazônia