Encontrar o mascote da Copa do Mundo de 2014, o fuleco, nesta altura da competição é difícil, mas para os torcedores que agora estão se animando a torcer pelo Brasil, a variedade nos itens e preços ainda são favoráveis. “Eu não estava tão animada assim, mas minha filha de 16 anos faz a festa lá em casa, na hora do jogo e hoje vim comprar um chapéu para usar no próximo jogo”, contou a dona de casa Maria Aparecida Alves, que pôde comprar o que queria aproveitando um desconto de 50%.
A classificação do Brasil para as oitavas de final veio acompanhada de movimento para o comércio. As lojas que ainda têm no estoque produtos para a torcida aproveitam a campanha feita pela seleção brasileira para vender. “Essa semana é decisiva e por isso colocamos o que ainda temos na promoção”, contou Ana Cristina, que é gerente de vendas de uma loja especializada em festas, que apostou em produtos com as cores e estilizados com o tema da Copa. “Tudo o que se encontra nos grandes centros do país temos aqui, desta vez o torcedor fez a festa, inclusive durante o dia dos namorados, festa junina e ainda vendemos muita coisa para aniversários de adultos e crianças”, complementou.
“A vizinhança está enrolada sexta-feira, o barulho vai ser grande”, contou risonho o morador do bairro Floresta, Murilo Iglesias, que saiu da loja com buzinas spray. Ele contou que seus filhos gêmeos tiveram muitas opções de brincadeira para fazer durante a Copa e este momento tem sido muito bem aproveitado pela família, proporciona encontro também com amigos.
PORTA ABERTA
Conforme a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cacoal (CDL), a abertura do comércio no horário do jogo fica a critério do lojista em acordo com os funcionários. No último sábado, por exemplo, um supermercado da cidade preferiu deixar as portas abertas e permaneceu com um televisor ligado, já outro preferiu fechar, prestigiar os funcionários com a folga durante o jogo e só depois reabriram. Por causa da Copa, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas divulgou pesquisa informando que a previsão de aumento seria de 5%, mas alguns comerciantes celebram a superação da estimativa.
Por, Estefânia Procópio – Diário da Amazônia
